O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) teria recebido o total de R$ 91,7 mil por meio de notas fiscais falsas em seu mandato de deputado estadual. Ele é um dos alvos da Operação Déjá vu, deflagrada nesta quinta-feira (2) para investigar o pagamento de verba indenizatória indevida na Assembleia Legislativa entre 2012 e 2015.
Alan Cosme/HiperNoticias

Além de Pinheiro, são investigados os o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, os deputados Ondanir Bortolini – Nininho, Zeca Viana e Wancley Charles Rodrigues de Carvalho e também o ex-deputado José Riva.
A denúncia, assinada pelos promotores Antonio Sergio Piedade, Marcos Bulhões, César Danilo de Noaves e Rodrigo de Araújo Arruda, do Ministério Público Estadual (MPE), é do dia 28 de julho.
De acordo com o MPE, o esquema funcionava por meio da simulação da aquisição de materiais de papelaria e insumos de informática. As notas eram emitidas em nome de empresas de fachada e os deputados recebiam o dinheiro em forma de verba indenizatória. O total desviado da Assembleia seria de aproximadamente R$ 600 mil na época, sem correção monetária.
No caso de Emanuel Pinheiro, a primeira nota fiscal é datada de fevereiro de 2014, enquanto a última é de fevereiro de 2015. Os R$ 91,7 mil foram divididos em treze notas de valores entre R$ 5 mil e R$ 7,8 mil.
Confira trecho do documento que expõe algumas das notas:
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