No horário eleitoral de hoje, o candidato da coligação "Dante de Oliveira" a prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), voltou a tecer duras críticas ao adversário Emanuel Pinheiro (PMDB). Desta vez, o tucano definiu o peemedebista como "traidor e oportunista" por ser candidato ao palácio Alencastro e tentar explorar o apoio do prefeito Mauro Mendes (PSB) nas propagandas eleitorais no rádio e televisão.
O vídeo trata Emanuel como "candidato do Silval" numa referência ao ex-governador que está preso há mais de um ano acusado de corrupção. O parlamentar peemedebista aparece criticando indiretamente Mauro Mendes.
"A candidatura que coordenei em 2012 frustrou sonhos e esperanças da população cuiabana frustrando as expectativas", diz Pinheiro, sendo que em seguida é citado que ele ajudou a construir a proposta que elegeu o prefeito socialista em 2012. Ao final, o locutor dispara: "Cuidado. O candidato do Silval já deu um chapéu em Mauro e agora quer dar um chapéu em você. Contra a enganação vote 45", finaliza.
REAÇÃO
Somente em redes sociais, Emanuel Pinheiro reagiu as crítica do adversário tucano. "Wilson é assim. Depois pede desculpas e acha que está tudo bem! Ele tenta repetir a fórmula de atacar os adversários", assinal.
Segundo o deputado, sua campanha vem sendo baseada em propostas. "O programa de Wilson é uma baixaria sem limites. Wilson tenta atribuir a mim erros que nunca cometi. Quando entrei no PMDB, Silval Barbosa já estava preso e não teve nenhuma influência na minha filiação. Vocês conhecem Wilson Santos e seu jogo sujo", comentou.
O parlamentar ainda destacou a "Operação Rêmora" que resultou na prisão do ex-secretário de Educação, Permínio (PSDB), por fraudes de R$ 56 milhões. "Wilson me ataca covardemente e esquece que o seu partido, o PSDB, assaltou a educação do Estado em mais de R$ 56 milhões. Wilson me ataca covardemente e esconde a verdadeira situação dele com a Justiça. Você precisa mesmo saber a verdade para poder comparar”, frisa.
Emanuel Pinheiro lembra que Wilson é réu em três ações por improbidade administrativa. Também destaca que o parlamentar tucano teve os bens bloqueados em R$ 23 milhões por supostas fraudes nas obras do Rodoanel.
