Pinheiro diz que direção da Santa Casa atentou contra a vida; HGU e Hospital de Câncer atenderão pacientes

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como um atentado contra a vida humana o fechamento da Santa Casa de Misericórdia por parte dos dirigentes.
Segundo ele, há normas do SUS e normas contratuais com a Prefeitura de Cuiabá que impediam que o contrato fosse rescindido sem prévia comunicação.“Não podem, irresponsabilidade, maldade, desumanidade, o que fizeram, sem no mínimo terem notificado, os pais, as famílias dos pacientes, 90 dias antes. Não existia nenhuma possibilidade que esse ato de responsabilidade, de violência contra a vida humana pudesse ser perpetrado pela direção da Santa Casa. Por incrível que pareça, eles fizeram”, afirmou.
O prefeito garantiu que levará a direção do hospital a Justiça.
“Eu determinei a Secretaria Municipal de Saúde e a Procuradoria Geral do município, tomar medidas legais cabíveis, para notificar e responsabilizar na Justiça a unidade e seus dirigentes pelos prejuízos causados à população, aos pacientes especificamente. Vou notificar a Santa Casa, seus dirigentes e vou leva-los a Justiça para responderem por esse ato de violência contra vida humana”.
De acordo com ele, a gestão tem tomado providências denominadas “ação humanitária em prol da Santa Casa”, para que os 652 pacientes atendidos pelo Hospital não fiquem desamparados.
“Os pacientes para Santa Casa e daqui pra frente, todos os pacientes em tratamento e novos vão para o HGU ou para o Hospital de Câncer, como crianças e adultos. Já estão sendo transferidos, que tem estrutura para atender. Abrimos no São Benedito, 10 leitos de UTI preparado para receber qualquer necessidade das vidas que estão em tratamento”.
Segundo os dados divulgados pelo gestor, o hospital atendia: 611 pacientes fazendo tratamento oncológico adulto, destes, 132 estão fazendo radioterapia, 479 quimioterapia, e 41 crianças fazendo tratamento oncológico, esses são números oficias da regulação – 652 pacientes, destes 426 são do interior do Estado.
Emanuel ressalta que destes, 70% são do interior, e 30% são de Cuiabá e alega: “Bem ou mal, quem está segurando a saúde Pública do Estado” e fala como deveria ser o repasse a unidade de Saúde: “O estado dá R$ 7 milhões e o Estado dá R$ 3 milhões. Para vocês verem a realidade”.
E acrescenta: “Garanto todo atendimento a essas crianças e adultos, com esse procedimento que chamamos de ação humanitária. Nenhum vai ficar de fora, a altura do atendimento que estavam tendo. Respeito e direito à vida. Todos serão atendidos, sem nenhuma interrupção”.

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