TREM CUIABANO Taques volta a prometer conclusão do VLT

No plano de governo apresentado ao solicitar registro de candidatura para as eleições deste ano, o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição, reeditou a mesma promessa do plano de governo que elaborou na campanha de 2014: “dar continuidade às ações de melhoria da Mobilidade Urbana, entre elas a finalização do VLT e definir modelo de gestão”.

A promessa consta no item onde são elencadas as propostas voltadas à política urbana, onde o tucano também propõe ampliar os investimentos em habitação, saneamento, planejamento urbano e habitação rural.

Nesse aspecto, Taques destaca o cenário encontrado em 2015, no 1º ano de gestão, e o que de fato foi executado pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid) em parceria com os municípios. Dentre as promessas cumpridas, o candidato ressalta que foram entregues, nos últimos 4 anos, mais de 11,9 mil unidades habitacionais em mais 50 cidades de Mato Grosso que demandaram investimentos de R$ 599,5 milhões.

O governador ressaltou também projetos realizados na área de saneamento básico e a conclusão de parte das obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014.

No quesito gestão do patrimônio do Estado, o candidato do PSDB volta a citar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), propondo submetê-lo à manifestação de interesse privado para a realização de estudos e modelagem, o que é proposto também para a Arena Pantanal, a manutenção de Unidades de Conservação, Parque Estadual de Águas Quentes e até mesmo unidades prisionais.

Em 2014, Pedro Taques afirmou em seu plano de governo que as obras de infraestrutura urbana iniciadas para viabilizar o sistema integrado de transporte coletivo da região metropolitana seriam objeto de ação em parceria com os municípios, o que abrangeria a instalação do Veículo Leve Sobre Trilhos.

Do mesmo modo que ocorre nesta eleição, naquela oportunidade o então candidato não explicou de que forma pretendia atingir o objetivo, se limitando a citar parcerias com os municípios e a inciativa privada. Também não foi mostrado como o sistema de transporte seria gerido caso ficasse pronto para circular entre Cuiabá e Várzea Grande.