Contas do último ano de gestão Mauro foram aprovadas, o que afasta qualquer questionamento sobre elegibilidade
As contas do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (ex-PSB, hoje DEM) referentes a 2016 são aprovadas com unanimidade na Câmara de Cuiabá. 24 vereadores estavam presentes na sessão. Apenas o presidente, Justino Malheiros (PV) se fez ausente. Curiosamente, a votação ocorre no início da corrida eleitoral, em que o democrata é candidato ao governo e enfreta o governador Pedro Taques (PSDB) e Wellington Fagundes (PR) como principais concorrentes. Os parlamentares, no entanto, fizeram questão de garantir um julgamento não político.
Antes da votação, os parlamentares tentaram deixar claro que os partidos não influenciariam nas discussões. No entanto, o vereador Abílio Júnior (PSC), que pregou a não interferência política, foi o primeiro a se contradizer. Apesar de seu partido caminhar com o DEM, sustenta que Mauro teve aprovação de 80% de sua gestão muito em razão da parceria feita com Taques, que o ajudou em várias obras, inclusive, na construção do novo Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.
“Ele busca aliança do Silval, aliança que traz Emanuel Pinheiro (prefeito de Cuiabá). É Parabenizá-lo pelos dois anos de mandato em parceria com Taques”, disse. O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), aliado de primeira hora do governador, aproveitou a oportunidade para concordar com Abílio, com quem tem divergências políticas em razão de posicionamentos conflitantes em relação ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Em relação à votação das contas, Felipe Wellaton (PV) criticou a demora na aprovação, que deveriam ser votadas no ano passado. O parecer técnico do Tribunal de Contas foi emitido em dezembro de 2017. “Não houve irregularidade, votamos pelo sim das contas, que deveriam ser aprovadas dentro do prazo legal”, lamentou.
O vereador Gilberto Figueiredo, ex-secretário de Educação da Gestão Mauro, aproveitou para dizer que a aprovação da população ao prefeito também se deve à Câmara de Cuiabá na legislatura passada. "Sem dúvida é resultado do trabalho colegiado, não é mérito específico, mas de todos aqueles que compuseram esta casa", declara.
Diante a provação, o vereador Diego Guimarães (PP) sustenta que aguarda ansiosamente pelo parecer das contas do atual prefeito, uma vez que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) teve que interferir várias vezes. “Recentemente o TCE teve que intervir duas vezes para suspender um processo seletivo, como será abordado uma as contas capengas”.
As contas ´referentes ao primeiro ano de gestão de Emanuel ainda estão sob análise do TCE, que deve emitir um parecer até dezembro.
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