POLÍCIA Três são presos por tentarem resgatar avião apreendido com drogas em MT

g1
Três homens foram presos, nesta quarta-feira (1º), por suposto envolvimento na tentativa de resgate de um avião no aeroporto de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, registrado na noite da terça-feira (361). Segundo a Polícia Federal, um grupo invadiu o local e tentou decolar com uma aeronave que havia sido apreendida pela Força Aérea Brasileira (FAB).
As identidades dos presos não foram divulgadas.
O avião foi apreendido em junho deste ano com 250 kg de cocaína. À época, duas pessoas foram presas.
Depois de não conseguir decolar o grupo abandonou a aeronave e fugiu do local. Parte dos integrantes da quadrilha foram identificados por câmeras de monitoramento ao comprar peças de avião.
Segundo a PF, a suspeita é que eles façam parte de uma organização criminosa do estado de São Paulo, que seria a responsável pelo transporte da droga.
A aeronave, que transportava cocaína da Bolívia foi interceptada por pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) na região da Serra Tapirapuã, próximo a Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.
Outros mandados de busca e apreensão e prisões ainda devem ser cumpridos.
Invasão e fuga
Os policiais federais já investigavam o grupo e descobriram que a organização criminosa envolvida naquela situação tentaria resgatar o avião no aeroporto de Cáceres.
Para frustrar o plano, os policiais alteraram a parte mecânica do avião para que os suspeitos não conseguissem levantar voo.
“Eles conseguiram levar a aeronave até a cabeceira da pista do aeroporto, mas ela não teve potência para voar”, explicou um policial ao G1.
O avião foi novamente apreendido e passa por perícia feita pela Polícia Federal de Cáceres.
Aeronave apreendida
A aeronave que transportava cocaína proveniente da Bolívia foi interceptada pela FAB no dia 9 de junho.
O piloto, identificado como Harysohn Pedrosa Pina, de 46 anos, fez um pouso forçado em uma área rural de Salto do Céu, a 383 km de Cuiabá.
Segundo o Gefron, o co-piloto, Aldo Sanchez Sandoval, é membro do exército boliviano.
À polícia, Aldo alegou que receberia 5 mil dólares para ajudar a entregar a carga, que tinha como destino o município de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá.
Os dois continuam presos na Cadeia Pública de Cáceres.