O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) está à frente de um importante debate para eliminar entraves burocráticos que dificultam o repasse de recursos públicos a instituições que acolhem idosos, como o Abrigo Bom Jesus e demais Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). A mobilização institucional ganhou força durante visita realizada à entidade na última quinta-feira (10), com a presença de autoridades como o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, e o decano da Corte de Contas, conselheiro Antonio Joaquim — figura central na articulação em defesa dessa causa humanitária.
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Com sua reconhecida trajetória de compromisso com as políticas públicas sociais, o conselheiro Antonio Joaquim tem sido voz ativa e sensível na busca por soluções concretas. Durante o encontro, ele defendeu com firmeza o aperfeiçoamento das normas que regem os repasses públicos às ILPIs, questionando a exclusão dessas entidades no uso de emendas parlamentares da saúde.
“Por que emendas parlamentares da saúde não podem ser executadas por entidades como o Abrigo Bom Jesus, que lida diretamente com idosos doentes e acamados? Essa burocracia precisa ser vencida com responsabilidade e diálogo institucional”, pontuou.
Essa postura do conselheiro Antonio Joaquim não é novidade. Sua liderança tem sido determinante em iniciativas que já trouxeram resultados expressivos. Graças à sua articulação junto ao então procurador-geral de Justiça e hoje desembargador Deosdete Cruz Junior, foi possível garantir um repasse de R$ 2 milhões ao Abrigo Bom Jesus. Os recursos estão sendo aplicados na construção da nova ala da saúde e na reforma da ala masculina, que abrigará mais de 30 quartos — um avanço significativo na capacidade de atendimento da instituição.
A presidente do Abrigo, Márcia Ferreira, destacou a importância da atuação do conselheiro, que vai além do discurso e se reflete em ações concretas.
“A ala da saúde, em construção, é fruto da articulação feita pelo conselheiro Antonio Joaquim com o Ministério Público. Também estamos reformando a ala masculina graças a essa parceria. É uma atuação que transforma a realidade de quem mais precisa”, afirmou.
Além disso, o TCE-MT estuda a criação de uma mesa técnica para apontar soluções jurídicas e administrativas que permitam a aplicação mais eficiente dos recursos públicos nas ILPIs. A proposta, que partiu da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social (COPSPAS), presidida pelo conselheiro Guilherme Maluf, já conta com apoio da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça, que reforçaram a urgência da iniciativa.
O desembargador Orlando Perri alertou para a necessidade de ampliar a rede de acolhimento no Estado e enalteceu a proposta da mesa técnica como alternativa viável e célere para destravar projetos parados. Já a deputada estadual Janaina Riva ressaltou a fila de espera em instituições como o Abrigo Bom Jesus, com mais de 50 idosos aguardando vaga, e reafirmou o papel do TCE-MT como articulador do diálogo entre os entes públicos.
O presidente da AMM, Leonardo Bortolin, também reforçou o compromisso com a causa. A entidade, inclusive, é responsável pelo projeto de cinco novas ILPIs, fruto de doação de terreno pelo TCE-MT em 2024. As unidades estão previstas para os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Água Boa.
Com sua longa experiência e um histórico inquestionável de dedicação ao interesse público, o conselheiro Antonio Joaquim reafirma seu papel como liderança proativa e essencial dentro do TCE-MT. Sua atuação vai além da técnica: ela é marcada por sensibilidade social, coragem institucional e capacidade de articulação que mobiliza resultados reais. Um exemplo claro de como o olhar humano e a eficiência na gestão pública podem caminhar juntos em prol dos mais vulneráveis.
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