Gestão Flávia Moretti na Saúde é alvo de suspeitas e omissões
O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Antonio Joaquim, deu mais uma demonstração firme de seu compromisso com a boa gestão dos recursos públicos e com a transparência na administração estadual. Em decisão técnica e contundente, o decano da Corte determinou a instauração de tomada de contas especial para apurar indícios de prejuízo ao erário no valor preliminar de R$ 145 mil, referente à contratação de serviços de UTI no Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
A medida mira diretamente a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), sob a gestão da secretária Flávia Moretti, que, mais uma vez, se vê envolta em suspeitas de ineficiência e negligência na condução de contratos públicos. O foco da apuração é a contratação, por dispensa de licitação, da empresa Noroeste Serviços Médicos, pelo valor de R$ 4.087,00 a diária — um preço consideravelmente superior ao apresentado pela empresa Intensivo Gestão Hospitalar, que havia vencido o pregão com o valor de R$ 3.419,00, mas foi indevidamente inabilitada.
A decisão de Antonio Joaquim vai além do cálculo preliminar do prejuízo. O conselheiro alerta para a possibilidade de danos ainda maiores, já que o contrato com a Noroeste foi prorrogado por mais 180 dias, totalizando R$ 738 mil, numa clara afronta à deliberação do próprio TCE, que não autorizava novas contratações após a reabilitação da empresa vencedora da licitação.
“Além de evidenciar o descumprimento do julgamento singular, essa renovação pode representar um dano ao erário ainda maior, se examinado todo o período de execução contratual”, pontuou Antonio Joaquim, em despacho técnico fundamentado.
Essa postura rigorosa do conselheiro Antonio Joaquim — experiente, respeitado e sempre atento à defesa do interesse público — contrasta fortemente com a condução questionável da atual gestão da SES, que insiste em decisões administrativas tecnicamente frágeis e com alto potencial lesivo aos cofres públicos.
Enquanto Flávia Moretti acumula escândalos e decisões mal explicadas à frente da Saúde estadual, Antonio Joaquim se consolida como uma referência de integridade, seriedade e zelo com os recursos da população. Sua atuação demonstra não apenas conhecimento jurídico e técnico, mas coragem institucional para apontar erros e exigir correção de rumos, independentemente de pressões políticas ou conveniências administrativas.
Neste caso específico, o conselheiro evidencia a gravidade da morosidade administrativa que causou um lapso de mais de sete meses entre a decisão do TCE — que devolveu a capacidade de contratação à empresa mais barata — e a conclusão efetiva do processo licitatório. Durante esse período, a SES optou por manter o contrato com a empresa mais cara, com custos injustificáveis à luz da economicidade e legalidade exigidas pela administração pública.
A atuação exemplar do conselheiro Antonio Joaquim, mais uma vez, salvaguarda o princípio da moralidade administrativa e reforça o papel fiscalizador do Tribunal de Contas como órgão de defesa do cidadão. Já a conduta da secretária Flávia Moretti, cada vez mais fragilizada por decisões contestadas e aparente descompromisso com a eficiência da gestão pública, exige respostas imediatas — inclusive com responsabilização administrativa e política.
O que está em jogo não é apenas um contrato de UTIs, mas a vida de pacientes e o respeito ao dinheiro do contribuinte. Felizmente, o TCE-MT tem em Antonio Joaquim uma liderança capaz, experiente e absolutamente comprometida com a verdade e a justiça.
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