SEM SOLUÇÃO Ministro da Saúde cobra ‘a verdade’ sobre a Santa Casa

Durante a visita do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assegurou ajuda à instituição.
Durante visita nesta segunda-feira (22) à Cuiabá para lançamento da ‘17ª Semana de Vacinação nas Américas’, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que é lamentável ver um hospital fechar, todavia por se tratando de uma instituição bicentenária como a Santa Casa de Misericórdia. Para ele, é preciso fechar um diagnóstico sobre a real situação da unidade, para que a intervenção proposta pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ocorra de fato.
“Tem gente que fala que a dívida é de R$ 30 milhões, outros dizem que é de R$ 20 milhões, e ainda tem aqueles que dizem que é de R$ 100 milhões. Então, eles [governador e prefeito] estão vendo isso agora. É preciso ter seriedade para tratar deste assunto. Portanto, teremos que entrar com os números certos e com as pessoas certas. Havendo planejamento, pode ter certeza de que o Ministério da Saúde vai aportar recursos aqui em Cuiabá”, assegurou.
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O novo presidente da Santa Casa, Luiz Saboia, garante que a unidade possui mais de R$ 118 milhões em dívidas com fornecedores. Os funcionários estão há sete meses sem receber salários. Neste fim de semana, o gestor anunciou em suas redes sociais o sumiço de equipamentos da unidade. A Santa Casa está fechada há mais de 42 dias e segue sem solução.
Recentemente, o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), anunciou um socorro na ordem de R$ 3,5 milhões. O valor é proveniente da sobra de caixa do Legislativo Estadual, mas está emperrado nas engrenagens da burocracia.
Já a Prefeitura de Cuiabá aguarda a liberação de uma possível intervenção na unidade, que deverá estar calçada pelos órgãos de controle. O Município possui R$ 3,9 milhões em caixa que deveriam ser repassados à Santa Casa, mas foram retidos por conta de uma recomendação do Ministério Público do Estado (MPE). Agora, Emanuel terá de celebrar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPE, AL e a própria unidade, para liberação dos recursos.

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