Fávaro diz que determinação foi dada pela direção nacional da sigla e que já há nomes possíveis para disputar a eleição
O presidente do PSD, Carlos Fávaro, que defendeu candidatura própria na Capital
DA REDAÇÃO
O presidente do PSD em Mato Grosso, Carlos Fávaro afirmou que o partido terá candidatura própria à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de outubro do próximo ano. Desta forma, a sigla caminha para um rompimento com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que deve sair à reeleição. Atualmente, o partido ocupa a vice-prefeitura, com Niuan Ribeiro.
Apesar de tratar do assunto com cautela, Fávaro adianta que a disputa à majoritária é uma determinação da direção nacional da sigla.
“Há uma resolução da executiva nacional determinando candidaturas próprias a prefeito nos municípios com mais de 100 mil eleitores e que tenham retransmissora de televisão. E partido grande faz assim. Tem que assumir responsabilidade e discutir de igual pra igual”, disse ele, em entrevista ao MidiaNews.
“É preciso ser claro que é uma resolução nacional, não é uma vontade pessoal minha ou de quem quer que seja. O Niuan trabalha junto com o prefeito, está alinhado com a gestão, mas existe essa resolução do partido e eu defendo essa resolução”, acrescentou.

O partido está habilitado e deve, em minha opinião, disputar eleição em Cuiabá. Se passo a passo isso implicar em não apoiar a reeleição, faz parte da política
Segundo o presidente do PSD, Niuan é, inclusive, um dos nomes cogitados para encabeçar a disputa. Além disso, são ventiladas as candidaturas do vereador Toninho de Souza, e do ex-comandante da PM, coronel Jorge Luiz, por exemplo.
“Estamos recebendo filiações, conversando com gente nova e temos bons quadros que podem disputar eleição. O Niuan é um deles, o Geraldo Macedo - que foi meu suplente ao Senado e que é das lojas maçônicas - o coronel Jorge Luiz, que foi uma surpresa na última eleição, o vereador Toninho de Souza. Enfim, temos opções e o PSD vai discutir isso com a sociedade”, disse.
Rompimento
Questionado enfaticamente se defende o fim da aliança com o atual prefeito, Fávaro relutou em responder, mas admitiu que sim.
“Não disse isso (que não apoio a reeleição). Até porque não está nem definido se ele é candidato ou não. Agora, defendo a candidatura própria do PSD”, afirmou.
“O partido está habilitado e deve, em minha opinião, disputar eleição em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop. Se passo a passo isso implicar em não apoiar a reeleição, faz parte da política”, acrescentou.
Efeito paletó
Ao menos por ora, Fávaro preferiu não tecer críticas contra o prefeito Emanuel Pinheiro, em função do episódio do “Paletó”, em que o emedebista foi gravado recebendo maços de dinheiro no Palácio Paiaguás, na época em que era deputado estadual.
Segundo o ex-governador Silval Barbosa narrou em sua delação, os valores eram uma espécie de “mensalinho” pago aos parlamentares em troca de apoio à sua gestão.
“Acho que isso ainda não está muito claro, a culpabilidade. A Justiça ainda não deu seu posicionamento. Não cabe a nós fazer nenhum pré-julgamento. As imagens não são boas, mas ninguém tem direito fazer pré-julgamento”, resumiu Fávaro.
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