
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou, na noite de sexta-feira (29), que “não tem nada a esconder” e caso fique provado que houve irregularidades envolvendo a locação de imóvel onde deveria funcionar a sede da Secretaria Extraordinária dos 300 Anos não irá passar “a mão na cabeça” dos responsáveis.
A declaração ocorreu no mesmo dia em que seu secretário de Inovação e Comunicação, Júnior Leite, pediu afastamento do cargo. Leite comandava a pasta dos 300 anos e foi responsável pelo contrato de aluguel de um prédio, no montante de R$ 108 mil por ano, onde até hoje funciona uma loja de colchões.
“Não tenho nada a esconder e fiz a determinação que todo gestor sério e probo faz. Chegou a denúncia, não tem que ficar passando mão na cabeça, nem justificar nada, manda uma tomada de contas livre, independente e séria para que se apure e, caso, fique provado todas as irregularidades detectadas, que os responsáveis respondam e paguem no rigor da lei”, respondeu o prefeito.
“Eu confio nos meus secretários, agora caso aja irregularidades a tomada de contas está aí pra isso, inclusive, quero que faça em parceria com Tribunal de Contas e MP para saber qual é a verdade para que seja mostrada para a população e as providências sejam tomadas doa a quem doer”, declarou Emanuel.
Em seguida, Emanuel disse que vai propor uma parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para investigar o caso.
“Eu confio nos meus secretários, agora caso aja irregularidades a tomada de contas está aí pra isso, inclusive, quero que faça em parceria com Tribunal de Contas e MP para saber qual é a verdade para que seja mostrada para a população e as providências sejam tomadas doa a quem doer”, acrescentou.
O caso veio à tona após a imprensa divulgar que a Prefeitura firmou contrato com a imobiliária Cid Imóveis pelo montante de R$ 9 mil mensais. No entanto, ao checar o endereço do contrato, percebeu-se que no local funciona uma loja da Ortobom Colchões.
Ao ser questionada, a direção da Cid Imóveis declarou que há um erro no local mencionado no documento oficial e indicou outro endereço. Mas no lugar informado pela imobiliária também não funciona a SEC300, apenas um imóvel abandonado e nenhuma obra. No Portal Transparência da Prefeitura é possível ver que já foram pagos pelo menos R$ 63 mil em aluguéis.
O projeto, segundo a Secretaria de Gestão, passa por readequações para que o prédio possa atender o fluxo da pasta de Habitação. Nesta sexta, Emanuel solicitou o cancelamento do contrato que vence em abril.
Marcio Camilo /repórtermt
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