Ex-secretário e mais 5 são alvos de operação por suposto esquema de desvio de recursos na Saúde de MT

Huark Correia foi detido, pelo segunda vez, suspeito de participar de irregularidades em processos licitatórios na saúde pública de Mato Grosso.
Por G1 MT

Huark Douglas Correia é detido novamente em operação da Defaz — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Assessoria

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, e outras cinco pessoas são alvos da segunda fase da Operação Sangria, da Delegacia Fazendária, neste sábado (30), em Cuiabá. O motivo da prisão é o mesmo que já tinha o levado a ser detido na segunda fase da operação: suspeita de participação em um esquema de irregularidades na prestação de serviços médicos hospitalares.
Dos seis mandados de prisão, só um ainda não tinha sido cumprido até a publicação desta reportagem.

Além de Huark, também foram presos Fábio Liberali, Flávio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireiro. E deve se apresentar a investigada Celita LIberali. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande.

O G1 tenta contato com a defesa dos citados.
Huark Correa, ex-secretário de Saúde de Cuiabá — Foto: TVCA/Reprodução

Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli.

Na sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriormente e determinou a prisão preventiva dos envolvidos em supostos desvios de recursos da saúde pública.

A operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas ilícitas praticadas por médicos, que administravam empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesar o erário público, por meio de contratos vinculados à secretarias estadual e municipal de Saúde com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final, apenas empresas pertencentes a eles (Proclin/Qualycare) pudessem atuar livremente no mercado.
Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.

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