Operação do MPE cumpre mandados de busca e apreensão na AL





Carro do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado na Assembleia Legislativa, onde realizam operação




O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco – Criminal) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriram na manhã desta quinta-feira (2), mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.






As ordens foram expedidas pelo Tribunal de Justiça, por intermédio de decisão do desembargador João Ferreira Filho.


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O cumprimento dos mandados e outras diligências investigativas fazem parte da Operação “Déjà vu”.








MidiaNews


Agentes fazem buscas na Secretaria de Finanças


A ação tem por finalidade a obtenção de provas para subsidiar investigações em curso e apuração dos crimes de associação criminosa, supressão de documentos e peculato, com envolvimento de servidores públicos, empresários e parlamentares.






A reportagem apurou que as fraudes teriam ocorrido por meio da apresentação de notas falsas para o pagamento da chamada V.I., que é a verba indenizatória recebida pelos deputados no valor de R$ 65 mil.






"Déjà vu" é uma expressão francesa que significa algo que já foi visto uma vez e que se repete. Na tradução literal, "eu já vi".






O Naco Criminal participa da investigação porque compete a este setor processar detentores de foro especial por prerrogativa de função.






Agentes vasculham Secretaria de Finanças (atualizada às 8h20)






Conforme apurado pela reportagem, as buscas se concentram, neste momento, na Secretaria de Finanças da Assembleia Legislativa.






Antes, os agentes vasculharam a Secretaria Geral, Setor de Licitações e Instituto de Memória.






Gabinetes de deputados não são alvos (atualizada às 8h40)








Alair Ribeiro/MidiaNews


O promotor de Justiça, Marcos Bulhões (direita), chega para acompanhar as buscas na Assembleia


Em rápida conversa com a imprensa, o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Bulhões, afirmou que as buscas vão ocorrer em todos os setores da Assembleia.






Ele frisou, porém, que os gabinetes dos deputados estaduais não são alvos das ordens judiciais.






AL não se manifesta (atualizada às 8h45)






Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), informou que, por enquanto, ele não irá se manifestar sobre a operação.






A expectativa é de que assessoria divulgue uma nota mais tarde.






Coletiva de imprensa (atualizada às 9h10)






A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativga disse que o deputado Eduardo Botelho irá conceder uma entrevista coletiva para falar sobre a operação às 11h.






Operação está sob sigilo (atualizada às 9h25)






Ao deixar a Assembleia Legislativa, o promotor de Justiça Marcos Bulhões frisou que a operação está sob sigilo.


Veja vídeo da entrevista com o promotor: 

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"Maiores esclarecimentos só se eventualmente o Tribunal de Justiça suspender esse sigilo", disse.






Bulhões ressaltou que a investigação envolve parlamentares, servidores públicos e empresários. Disse que as buscas continuam até que os agentes encontrem os documentos que comprovem o esquema.




Veja vídeo da entrevista com o promotor:






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