Leitão alfineta e diz que chapa de Mendes uniu “até inimigos”



O deputado Nilson leitão, que ironizou união de antigos "inimigos"



O pré-candidato ao Senado, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), ironizou a coligação construída pelo pré-candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM), para a disputa eleitoral deste ano.



“Nestas eleições, adversários históricos estão se juntando. Veja que em 2016, meu amigo e irmão Fávaro era inimigo do Pivetta. Hoje estão lá juntos”, disse Leitão, em entrevista à Rádio Vila Real.



O tucano referiu-se ao último pleito eleitoral, quando o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), disputou a reeleição no Munícipio e foi derrotado por Luiz Binotti (PSD), que tinha o apoio do então vice-governador Carlos Fávaro (DEM).


Nestas eleições, adversários históricos estão se juntando. Veja que em 2016, meu amigo e irmão Fávaro era inimigo do Pivetta. Hoje estão lá juntos

Recentemente, Pivetta chegou a declarar, inclusive, que Fávaro não teria espaço na chapa de Mendes. Todavia, vão disputar a vice-governadoria e o Senado, respectivamente, pelo grupo do ex-prefeito de Cuiabá.



“Quem lê a Bíblia sabe que o perdão é importante pra melhorar a vida”, alfinetou Leitão, ao comentar a aliança.



MDB e Mendes



Ainda durante a entrevista, Leitão classificou como “desnecessária” a união do DEM com o MDB, liderado em Mato Grosso pelo deputado federal Carlos Bezerra.



“Minha avaliação é que era desnecessário. Foram antagônicos o tempo todo. Não caminharam juntos todos esses anos. A última vez que se juntaram foi com Júlio Campos lá atrás e deu errado. Vejo como partidos antagônicos”, disse o tucano.



Leitão disse ainda que, ao fazer alianças desta natureza, é preciso pensar nos eventuais desgastes que o grupo pode sofrer.



“Alguns tem a visão de que se juntar todo mundo, facilita. Eu já acho que quando você junta todo mundo, você tem somas e tem desgaste. Mas, a decisão é do grupo de lá, prefiro não me meter”, afirmou.



“Uma coisa é que é preciso tomar cuidado. O eleitor está muito exigente”, concluiu Leitão.

















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