DEGRADAÇÃO POLÍTICA: Pedro Taques e Mauro Mendes continuam patrocinando “guerra de ódios” na campanha eleitoral

Até pouco tempo atrás eram “unha e carne”, como se diz, onde as trocas de elogios eram mútuas e constantes. Ou seja, quando o governador e o então prefeito da Capital estavam unidos feito “irmãos siameses” ligados umbilicalmente através de parceria política em que um apoiava o outro nas disputas eleitorais.

Mas, eis que de aliados passaram a ser, mais do que adversários, inimigos politicos, estabelecendo uma relação tensa em que perdura as ofensas. O que já esta sendo chamado de “guerra de ódios”.

Diante disso, cabe a indagação: Até quando esses ataques, troca de farpas e ironias vão prosseguir entre esses dois candidatos a governador, Pedro Taques (PSDB) e Mauro Mendes (Dem), respectivamente? 

Nesse cenário turbulento de “baixarias", onde ambos já fizeram entre si acusações mais graves, não passa de “amenidades” Taques ter dito que Mendes parece com “cunhado folgado que chega atrasado para almoçar, não ajuda em nada e ainda fala mal”. Recebendo a resposta de Mauro, pela provocação, que o “governador só fala besteiras”.

Será que esse tipo de polarização que os dois tentam estabelecer nestas eleições é o que a maioria do eleitorado mato-grossense espera deles neste pleito? 

São dúvIdas, interrogações e questionamentos que já se observa em setores da mídia, observadores políticos e – por que não? – por parte de lideranças sociais e políticas que não defendem a tese do “circo pegar fogo”.

Mas espera, isto sim, dos candidatos, propostas concretas, exequíveis de como tirar Mato Grosso da crise econômica que já está sumindo do mapa brasileiro, porém persiste em um Estado de grande potencial de crescimento e cuja economia vem tendo o seu desenvolvimento “travado” nos últimos quatro anos e se cresce, poderia crescer mais ainda, caso o Estado, ao invés de ajudar, não “atrapalhasse tanto”. 

Conforme a definição do produtor rural Carlos Fávaro, ex-vice-governador eleito na chapa de Pedro Taques e hoje engrossa a enorme fila de lideres políticos que apoiaram a eleição do governador, em 2014, e atualmente são seus maiores opositores.

Protagonizando uma ruptura política que, forçosamente, obriga ao seguinte questionamento: Ou o governador é “bom demais” ou todos os outros não prestam, ou vice versa?. De qualquer modo, o leitor que tire suas conclusões.

Nesse período de quatro anos no qual o Governo do Estado, em que pese alardear aumento da arrecadação e controle do déficit, deixou setores essenciais da administraçao estadual, como saúde e educação, à míngua de recursos, levando a que diretores de escolas estaduais (e é primeira vez que esse tipo de manifestação ocorre no Estado, onde várias greves já aconteceram no âmbito da Educação, mas por outros motivos) tenham que fazer greve de protesto para cobrar repasses em atraso de valores mínimos e usados para custear pequenas despesas nos estabelecimentos educacionais,  para comprar o gás para fazer a merenda das crianças, papel higiênico e material de limpeza.

Diante disso, seria mais proveitoso às candidaturas – principalmente para a sociedade - que se “devoram” em agressões verbais, caso dedicassem mais tempo para discutir, de forma elevada e civilizada, como retirar o Estado da situação vexaminosa de vir tendo veículos paralisados nos pátios de órgãos por falta de combustível´- uma realidade que vem ocorrendo com mais frequência do que se imagina. Embora isso aconteça sem o foco de grande parte da mídia, razão pela qual, talvez, o fato passe despercebido.

São essas respostas que Mato Grosso precisa receber!

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