Eu fui criado sob os valores da família e de Deus, fundamentais para formar o homem em que me tornei. Durante toda a minha adolescência, atuei com trabalhos voluntários para a caridade através de minha igreja e, também, com a APAE de Cuiabá, onde tive a oportunidade de conviver com crianças com síndrome de down.
Esta foi a fase mais importante da minha vida, até agora. Nessa época, tive que assumir importantes responsabilidades ao conciliar os estudos com o voluntariado. Mas, com organização e planejamento, pude me dedicar de corpo e alma nessas atividades.
Me recordo que as pessoas diziam que eu seria político, mas eu ainda não pensava nisso. Eu tive muitas dúvidas e pensei em seguir a minha vida fora da política, tanto que iniciei a minha formação para ser padre. O que eu mais queria era, justamente, ajudar ao próximo através da palavra de Deus.
Lembro de uma conversa com o meu pai, Emanuel Pinheiro, que marcou muito a minha vida: “Você já faz política. Fazer política é se preocupar com o próximo e aplicar o seu tempo e o seu conhecimento em fazer o bem para as pessoas. Se o seu trabalho, as suas ações e os seus ideais estão voltadas para a melhoria da vida de pessoas, então o seu lugar é na política, sim. Que bom seria se o Brasil tivesse mais pessoas como você”, disse ele.
Não foi nesse momento que eu decidi ser político. Em 2016, eu participei ativamente de uma campanha política do meu pai. Apesar de toda a trajetória dele na política de, aproximadamente, 30 anos de vida pública, era apenas a minha primeira experiência de campanha.
Ao acompanhar a agenda de compromissos do papai, pude conhecer mais a fundo a dinâmica política. Passei a ter um contato muito maior com o povo cuiabano e a minha ficha começou cair: tudo o que eu fiz foi importante, mas era muito pouco. Eu queria ajudar mais e mais pessoas. Fazer o bem é a minha política de vida.
Eu sempre senti muito orgulho e profunda admiração pelo meu pai. Mesmo assim, eu ainda tinha dúvidas. Não sabia se era isso o que eu faria para o resto da minha vida.
Era como se eu não enxergasse o óbvio. Todos viam, menos eu. Tanto, que foram os meus amigos que me deram a força que eu precisava para tomar a decisão em me candidatar. Eles diziam que papai tinha razão: que eu já fazia política. Que fazer política era o que eu fazia de coração. Que só eu não sabia que o que eu fazia já era política.
Foi quando eu realmente abri os meus olhos para a minha verdadeira vocação e decidi ser político. Comuniquei a minha família e meu pai, dono de uma visão admirável da política, apresentou uma análise conjuntural fantástica, o que apenas reforçou a minha decisão. Naquele dia eu sabia que me candidataria, aos 23 anos, ao cargo de deputado federal pelo PTB-MT.
No Congresso Nacional, vou defender as bandeiras que conciliam o desenvolvimento social com o econômico em Mato Grosso e no Brasil. São elas: Pacto Federativo; Lei Kandir; municipalismo; inclusão das disciplinas Noção de Direito Constitucional e Economia no Ensino Médio; humanização na saúde; reforço nos investimentos em educação; acessibilidade; alteração do Código Penal para reforçar os direitos da Legítima Defesa; entre outros temas.
Através de meu mandato, eu espero ressignificar o mandato parlamentar. Um deputado federal deve participar, ativamente, das discussões mais relevantes para a sociedade brasileira. Um deputado federal deve trabalhar, sempre, para melhorar a Constituição Brasileira através da proposição de novas leis. Deve carregar consigo a fé e a vontade de transformar o nosso Brasil.
O Brasil que você quer é o Brasil que eu quero. A sua causa é a minha causa e a nossa luta é legítima. O Brasil tem jeito, eu acredito!
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