
Wilson Santos, que enfrentou a polêmica da RGA, discursa para servidores públicos de MT
Em ato ampliado a favor do candidato a prefeito Wilson Santos (PSDB), realizado na noite de ontem (21) na região do CPA, o governador Pedro Taques reiterou a importância de a Prefeitura de Cuiabá “não cair em mãos erradas”. A declaração foi feita na presença de secretários de Estado, representantes do município e de centenas de servidores públicos estaduais e municipais.
O comício voltado aos servidores públicos busca superar o desgaste de Wilson perante a categoria. Ocorre que o tucano enfrentou o setor ao defender o Governo no episódio do não pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA), que acarretou greve geral do funcionalismo por mais de 30 dias.
Taques reforçou o alerta sobre o risco de a administração do município ficar sob o domínio “do grupo do outro lado, que representa a corrupção”. Nesse aspecto, o governador fez menção ao candidato do PMDB a prefeito, Emanuel Pinheiro, que é do mesmo partido do ex-governador Silval Barbosa, que está há um ano na cadeia, acusado de corrupção.
O governador também pontuou seu receio de que a cidade possa ser gerida por políticos “que apresentam em período eleitoral propostas utópicas, como a estatização do transporte coletivo”. Desta vez, a referência de Taques foi ao procurador Mauro (PSOL), cujo plano de governo menciona a “municipalização do transporte coletivo em Cuiabá”.
Para defender o voto em Wilson, Taques também ressaltou a importância do alinhamento político entre governador e prefeito. “Um prefeito de Cuiabá sem a ajuda do Governo é um meio prefeito”, assinalou, destacando a experiência e a responsabilidade de Wilson para com a gestão pública. “Juntos, eu e o Wilson Santos faremos uma das melhores administrações para Cuiabá. Estou aqui para dizer que meu nome é Wilson Santos e meu número é 45”, concluiu.
O chefe da Casa Civil, Paulo Taques, também defendeu a tese do alinhamento . “Além do alinhamento de propostas, Taques e Wilson possuem o alinhamento da decência. Não podemos permitir que aquele povo, cujos maiores representantes foram para a prisão, tome conta da cidade. Isso não é justo com a população”, afirmou o secretário.
Paulo Taques não poupou críticas aos adversários. “Eles foram piores que praga de gafanhoto. Essa gente não pode administrar Cuiabá”, disse, em menção à gestão do Estado sob Silval Barbosa.
O evento foi marcado por um momento simbólico contra a corrupção. A pedido do secretário, as luzes no local do evento foram apagadas. A escuridão, segundo Paulo Taques, significa o cenário que poderá atingir a prefeitura de Cuiabá, caso caia em mãos erradas.
Também participaram da reunião secretários de Estado como Eduardo Chiletto (Cidades Jean Campos (Comunicação) e Rogers Jarbas (Segurança Pública). O presidente eleito da Assembleia, Eduardo Botelho (PSB) também esteve no comício. (Com Assessoria)