PEDRO RIBEIRO | DA EDITORIA
De amigos do peito a queridos inimigos: como as questões pessoais transformam a política e como esta acaba com as amizades ou vice versa. O caso do advogado José Antônio Rosa, é exemplo disso. Mas há mais. Muito mais.
Em Mato Grosso, da esquerda à direita, tudo que é sólido ‘desmancha no ar’. Considerado ‘unha’ e ‘carne’ com o presidente afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Joaquim, o advogado Rosa é uns daqueles sortudo mesmo ou no rodapé da palavra: é um daqueles que pode atender dois inimigos ao mesmo tempo sem pressa e sem devaneio. Razões éticas para isso ele deve ter. Ou seria outra coisa? Advogado nas dezenas de crimes cometidos pelo conselheiro Antônio Joaquim, considerado arqui-inimigo do governador Pedro taques, o advogado Rosa fechou nas últimas semanas a coordenação da área jurídica do governador Pedro Taques(PSDB), candidato e reeleição.
Na teoria, apenas na teoria, quando um advogado defende duas partes adversas, ele comete crime de patrocínio infiel, o que não é o caso de Zé Rosa. Mas, em uma defesa imparcial de um cliente (sem que um inimigo possa saber dos bastidores), um processo judicial é chamado de sua excelência por dois motivos: primeiro para dar lhe a devida importância, já que constitui instrumento necessário na busca do direito.
Agora um processo mal feito prejudica as partes nelas envolvidas e tumultua a prestação jurisdicional. Ironizando pouca importância que lhe é atribuída, já que é mero instrumento, e como o aborto: frustrou a expectativa de vida. O périplo do advogado entre dois arqui-inimigos bateu todos os recordes e superou as piores expectativas. Rosa que não teve muita sorte profissional na sua atividade anterior como engenheiro civil é um velho conhecido da justiça e da Polícia Federa. Ele foi preso pela na operação Pacenas, quando ele comandava a Procuradoria Geral do munícipio de Cuiabá.
Na época, segundo o Ministério Público Federal, a quadrilha teria arquitetado o desvio da dinheirama do PAC(Programa de Aceleração do Crescimento) e que resolveria o problema de saneamento e esgoto em Cuiabá. Com a operação, o governo federal cancelou o repasse e Cuiabá, por causa do ´esquema´ arquiteto pela quadrilha, e ficou largada a própria sorte.
Diferentemente de Várzea Grande, cidade vizinha, e que foram aplicados mais de R$ 403 milhões em obras de sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário, pavimentação asfáltica, drenagem, habitação entre outros, e que irão proporcionar o desenvolvimento social e econômico da cidade.
O advogado é conhecido nos fóruns e nos escritórios como o advogado Araponga: aquele que sai gravando todo mundo, inclusive os críticos que os contradiz e exponha sua idiossincrasia. Talvez tenha feito escola ao assumir a assessor ado governador Pedro Taques.
0 comments:
Postar um comentário
SITE SITE CUIABÁ FOCO MT