Deputado federal e presidente estadual do PSL, Victório Galli (PSL), praticamente selou o apoio da legenda ao governador Pedro Taques (PSDB), que tentará a reeleição em outubro.
De acordo com Galli, o apoio ao tucano deverá ocorrer de maneira natural, já que nas outras duas chapas – do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) e do senador Wellington Fagundes (PR) – terão partidos que são vetados pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL/RJ).
“É o caminho natural, porque nas outras chapas terão o PCdoB, o PT, PDT, Rede. E com esses partidos não coligamos”, disse Galli ao Gazeta Digital.
Apesar disso, Galli afirma que a decisão final será apenas no dia 3 de agosto, quando “provavelmente será a nossa convenção”, argumentou.
Apesar da sinalização, a grande dificuldade de Galli será convencer a ex-magistrada Selma Arruda (PSL) a desistir da candidatura ao senado, já que nos bastidores, a informação é de que a maioria do PSDB a prefere como vice.
O motivo é que na avaliação dos tucanos, Selma contribuiria mais para a campanha de Taques como vice-governadora, atraindo mais votos para ele. Já no senado, Selma poderia atrapalhar o projeto do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que também é candidato ao senado. Isso porque os dirigentes tucanos, acredita que a chapa conseguirá eleger apenas um senador.
Leitão já avisou que o segundo nome da chapa terá que passar pelo seu aval. “Eu acredito que a 2ª vaga vai discutir conosco. Eu que vou concorrer com a 2ª vaga ou pelo menos somar com a segunda vaga. O governador, óbvio, tem a legitimidade como candidato a governo de discutir a sua composição de chapa, mas o governador tem discutido isso com todos nós”, disse na semana passada.
Outra situação que também tem incomodado Galli, seria um possível recuo de Nilson Leitão (PSDB), o que poderia comprometer a tentativa de reeleição do presidente do PSL de Mato Grosso.