Luiz Esmael
Da Redação
Da Redação
Diante da maior crise em menos de um ano de gestão, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), decidiu cancelar sua viagem para China, marcada anteriormente para ocorrer neste mês de setembro. Flagrado embolsando maços de dinheiro em seu paletó na época em que exercia o mandato de deputado estadual, ele optou em adiar sua segunda viagem ao exterior após passar 15 dias nos Estados Unidos.
Foi na volta a Cuiabá na semana passada que Pinheiro foi surpreendido com imagem sua em que recebia dinheiro do ex-assessor do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Sílvio Corrêa, para fazer vistas grossas nas obras mal feitas à Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá e Várzea Grande. A imagem até hoje é veiculada nos telejornais da Rede Globo sobre a delação premiada de Silval Barbosa à Procuradoria Geral da República (PGR).
Assessores próximos do prefeito de Cuiabá revelam que Pinheiro dará prioridade à sua defesa. Constantemente se reúne com seu advogado particular, além de ter contratado um especialista em marketing político para ‘melhorar’ sua imagem do prefeito da capital mato-grossense perante a sociedade brasileira. Pressionado e bombardeado de críticas por causa da imagem, Emanuel Pinheiro até hoje não se pronunciou a respeito do caso. Se limitou a dizer que irá provar sua ‘inocência’.
O único ganho político de Pinheiro desde que o caso veio à tona foi à recusa da Câmara Municipal em abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), que conta até agora com seis assinaturas dos vereadores Felipe Wellaton (PV), Gilberto Figueiredo (PSB), Dilemário Alencar (Pros), Joelson (PSC), Abílio Júnior (PSC) e Marcelo Bussiki. Os demais parlamentares se recusam a assinar o requerimento para investigar a postura de Emanuel Pinheiro.