“Eleitor tem que saber detalhes de quem vai gerir R$ 8 bilhões de Cuiabá em 4 anos”, diz Wilson

Crédito: Edson Rodrigues

“O eleitor tem direito de saber detalhes da vida dos dois candidatos, porque um deles administrará R$ 8 bilhões, nos próximos quatro anos”. A reação do candidato a prefeito Wilson Santos (PSDB) serviu para esclarecer questionamento em entrevista na Rádio Capital FM, nesta quarta-feira (19), sobre a abordagem da vida pessoal de cada postulante, no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

Wilson observou que, quem assumir a Prefeitura de Cuiabá, em janeiro de 2017, terá de tomar decisões amargas, porque vai pegar a administração num momento em que o País enfrenta grave crise econômica. “É a pior crise econômica da história da República do Brasil, iniciada em 1889. É essencial que saiba governar e tenha pulso firme”, ponderou, em respostas diretas a questionamentos.

E é por isso que Wilson considera indispensável dissecar a história de cada candidato.  “O eleitor tem de saber tudo sobre os dois candidatos. É o próximo prefeito quem vai definir a questão da água, da tarifa do ônibus, da qualidade da educação e dos serviços prestados no Hospital e Pronto-Socorro Municipal. Então, o cidadão tem todo direito, sim, aqui e na Cochinchina de saber o patrimônio dos candidatos e o que fizeram na vida pública e privada”, justificou ele.

Wilson não enxerga maldade da Justiça Eleitoral de Mato Grosso, nas decisões, embora considere que tenha havido equívocos. “Não é algo institucional. São decisões individuais deste ou daquele magistrado. Sentença calcada somente na área jurídica, mas de pouco conhecimento político. São decisões equivocadas e que empobreceram o debate. Tiraram meu programa vários dias do ar, em castigo desproporcional. Uma vinheta que supostamente prejudicou o concorrente, tirou do ar as 70 inserções e o programa o eleitoral. Por isso o Tribunal Regional Eleitoral reformou a decisão”, esclareceu Wilson.

“O eleitor tem de saber tudo sobre o candidato, desde o seu comportamento individual. Antes de decidir o voto, tem de saber como o concorrente se aposentou aos trinta e poucos anos de idade? Como é que Emanuel se tornou efetivo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso sem concurso? Isso é questão de esclarecimento e não de ataque”, sintetizou Wilson, ao esclarecer que sempre permitiu devassa em sua vida.


   

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