PSDB Wilson Santos acusa Emanuel de contribuir com corrupção no MT Saúde

Deputado do PMDB ainda recebeu doação de ex-presidente do MT Saúde, Yuri Bastos
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A troca de acusações entre os deputados estaduais Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB) seguem no horário eleitoral. Na noite deste sábado, o tucano acusou o peemedebista de “fechar os olhos” para a corrupção no MT Saúde, o plano de saúde dos servidores.
O programa destaca que Emanuel foi o relator da CPI do MT Saúde na Assembleia Legislativa, que apurava um rombo de R$ 21 milhões no órgão, que não prestava atendimento adequado nos servidores. O relatório final foi considerando “brando” e não previa punições aos investigados, entre eles o ex-secretário de Administração, César Zìlio, e o ex-presidente do órgão Yuri Bastos. “O candidato do Silval não viu problema e nem puniu os responsáveis pela quebradeira do MT Saúde”, diz a locução do programa.
Outra denúncia, é uma doação de R$ 2,4 mil de Yuri Bastos a campanha de Emanuel Pinheiro. 
O programa lembrou que o relatório apresentado por Pinheiro foi “desmascarado” pela ex-deputada Luciane Bezerra (PSB), que num estudo paralelo defendeu o indiciamento de 18 investigados. “Enquanto Emanuel ficou cego surdo e mudo diante dos crimes praticados no MT Saúde, a deputada Luciane pediu a prisão de 18 pessoas envolvidas no esquema, entre elas o ex-presidente Yuri Bastos e o ex-secretário César Zìlio”.
Na época, o relatório de Emanuel Pinheiro foi considerado um escândalo por parte da imprensa. Inclusive, um “editorial” do jornalista Antero Paes de Barros, atual marqueteiro de Emanuel, condenou o relatório, que acabou sendo aprovado por maioria pela comissão. “O relatório da deputada Luciane Bezerra é duro, e eles preferiram ficar com o relatório do deputado Emanuel Pinheiro, que não punia praticamente ninguém. A deputada Luciane tinha medo que o relatório do deputado Emanuel fosse terminar em pizza”, afirmou Antero, a época.
Outro ponto citado, é que o relatório de Emanuel foi duramente criticado pelos sindicalistas que acompanharam os trabalhos da CPI. “Acho que mais uma vez é uma CPI que acaba em pizza com sobremesa de marcelada”, disse Clédison Gonçalves, integrante do Fórum Sindical. Hoje, mais de 90% dos sindicatos dos servidores públicos manifestaram apoio a Emanuel, muito por conta da defesa do parlamentar para cumprimento da Revisão Geral Anual (RGA).

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