Procurador Mauro não admite alianças para o segundo turno

O candidato a prefeito de Cuiabá pelo Psol, procurador Mauro, revelou que não pretende fazer alianças com outros candidatos numa eventual disputa em dois turnos na Capital.


Alan Cosme/HiperNoticias
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Procurador Mauro (Psol) diz que adversários vão estar juntos no segundo turno
“Temos um projeto de governo diferente dos outros candidatos, a nossa política é diferente. Nós não estamos pensando em alianças com os outros candidatos até porque, provavelmente, eles estarão juntos no segundo turno”, disse em entrevista à TV Centro América, nesta segunda-feira (19).

Segundo ele, as alianças se dão em torno do loteamento de secretarias, oferecendo cargos em secretarias para adquirir apoio. Para o candidato, a disputa no segundo turno promove uma igualdade no período eleitoral. “Hoje somos prejudicados com apenas 15 segundos”, afirma Mauro.

Os principais adversários do procurador, Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB), têm mais de três minutos na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

“O nosso governo será com ampla participação popular e sem o apoio destes candidatos. Não queremos governar sozinho, queremos  a participação popular”, defendeu o procurador.

Caso eleito, ele admite que servidores de carreira e pessoas com conhecimento nas áreas específicas poderão ser chamadas para compor o seu governo.  Conforme ele, quadros importantes do Psol, inclusive, servidores públicos militantes da sigla poderão ajudar na gestão.

Ele reafirma que os eleitores estão fazendo opção por uma política que rompa com os vícios políticos. O procurador também criticou a relação entre Legislativo e Executivo,  "chamado de governabilidade, mas, na verdade, é uma troca de cargo e de favores".

“Hoje acontece que a maioria dos prefeitos acaba trocando cargos com o Poder Legislativo para que consiga apoio às suas propostas e para também ter um efeito paralisante no Legislativo no sentido de não ser fiscalizado pelo Poder Legislativo”, denunciou o candidato do Psol.


Mauro também acredita na renovação na Câmara de Vereadores. “Ao pé da letra, a troca de cargos constitui um crime e é por isso que nossa candidatura tem tanta aceitação popular. Procuramos romper com estas práticas que têm o nome de governabilidade, mas é uma prática errada, engessa a Câmara que não cumpre o seu papel de fiscalizar o Executivo”, esclarece.

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