
O fim do financiamento privado de campanha eleitoral se refletiu duramente em Cuiabá, maior colégio eleitoral de Mato Grosso, onde os candidatos “penam” para viabilizar dinheiro e manter o equilíbrio em caixa. A duas semanas do encerramento da campanha eleitoral, a arrecadação dos seis candidatos à Prefeitura de Cuiabá atingiu o valor de R$ 2.318.870,79 milhões.
Por outro lado, as despesas dos seis candidatos atingiram o valor de R$ 4,856.982 milhões. O líder em arrecadação ainda é o candidato do PMDB, Emanuel Pinheiro, que obteve R$ 845.262,29 mil.
Porém, sua campanha é tocada com déficit financeiro de R$ 2,246.406 milhões. Isso porque o total de despesas contratadas corresponde a R$ 3,092 milhões.
O maior doador financeiro da campanha do PMDB é o Partido Progressista (PP) que doou R$ 450 mil e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) com uma doação na ordem de R$ 202 mil.
Na mesma situação de despesas superando receita está o candidato do PSDB, Wilson Santos. Enquanto a soma das doações corresponde ao montante de R$ 501.800 mil, as despesas contratadas somam R$ 1,232.935,24 milhão. Ou seja, a campanha acumula déficit financeiro de R$ 1,232.433 milhão.
A maior doação financeira da candidatura de Wilson Santos foi feita pelo seu partido, o PSDB, na ordem de R$ 400 mil. Em seguida, está Helena Lucia Barros Nigro que doou R$ 50 mil.
O terceiro em arrecadação é o candidato Julier Sebastião da Silva. Estreante na disputa eleitoral, o ex-juiz federal conseguiu arrecadar R$ 446.200,12 mil.
As despesas registraram R$ 217.159,45 mil, o que gera uma sobra de caixa na ordem de R$ 229,040 mil. O próprio candidato desembolsou a quantia de R$ 160.580 mil, o que lhe coloca como o maior doador de si próprio.
Em seguida, aparece uma liberação financeira do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na ordem de R$ 100 mil. A candidata Serys Slhessarenko (PRB) teve uma arrecadaçaõ de R$ 389,780 mil. As despesas contratadas somaram R$ 309.257, o que dá uma sobra de caixa de R$ 80,523 mil.
A quantia de R$ 380 mil foi doado pelo PRB, partido ligado a Igreja Universal do Reino de Deus, o que corresponde a 97,49% do total arrecadado. O procurador Mauro (PSOL) toca a campanha com recursos liberados pelo diretório estadual do partido que corresponde a R$ 127.175,91 mil. Até o momento, não consta nenhuma despesa informada à Justiça Eleitoral.
O mais baixo potencial financeiro é do candidato Renato Santana da Rede Sustentabilidade que arrecadou R$ 7.932,47 mil enquanto as despesas somam R$ 5.261,60 mil, permitindo uma sobra de caixa de R$ 2.670,87 mil. O candidato que se apresenta como o “prefeito da nova geração” recebeu de Wellen Cândido Lopes a quantia de R$ 5.999,00 mil, o que corresponde a sua maior doação recebida.
A baixa arrecadação dos candidatos a prefeito de Cuiabá se deve a nova legislação eleitoral que proíbe o financiamento de empresas privadas nas campanhas eleitorais. De acordo com levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que leva em consideração o índice populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a campanha para prefeito de Cuiabá tem o teto de gastos na ordem de R$ 9,004.367,05 milhões. No segundo turno, o gasto máximo é de R$ 2,701 milhões.
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