Emanuel Pinheiro - Perfil dos candidatos a prefeito de Cuiabá


DINALTE MIRANDA/DC
EDUARDO GOMES

CUIABÁ
Perfil dos candidatos a prefeito

Hoje, pela primeira vez conversei com o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB). 
Emanuel foi o segundo candidato a prefeito de Cuiabá que ouvi para a série com o perfil dos seis políticos que disputam a prefeitura da capital mato-grossense. O primeiro foi o historiador Renato Santtana (Rede).
Recebi Emanuel na minha sala no Jornal Diário de Cuiabá, onde conversamos durante 40 minutos sobre sua vida pública e seu plano administrativo – em caso de vitória, claro – para a cidade que chega aos 300 anos em 2019 carregada de problemas que para serem solucionados dependem de um bom administrador.
O candidato Emanuel embora relativamente jovem tem longa militância política. Foi vereador por Cuiabá (1992) e cumpre o quarto mandato não consecutivo de deputado estadual. Até então nunca o havia entrevistado nem cumprimentado. Em nosso primeiro encontro ele revelou que leu meu livro “Dois dedos de prosa em silêncio” editado em 2014 e comentou sobre um capítulo onde o seu pai, Emanuel Pinheiro, é citado num episódio juntamente com o ex-deputado estadual Hermínio Barreto (PR). “Comentei com ele (Barreto) sobre isso”, disse.
Por sorteio o perfil de Emanuel será o primeiro da série no Diário, que será reproduzida aqui.
Emanuel estava acompanhado por duas jornalistas de sua campanha, por cinegrafistas e pelo fotógrafo Felipe Barros. 

GUIRATINGA
Hélio Goulart fora da disputa

DOCUMENTOSPrefeito de Guiratinga em terceiro mandato, o produtor rural Hélio Antônio FilipinGoulart (DEM), nascido em Inhacorá, no noroeste do Rio Grande do Sul (distante 480 quilômetros de Porto Alegre), diz que foi pressionado pela família para não se candidatar novamente. Obediente, está fora do palanque, mas seu grupo lançou candidatura.
Hélio Goulart chegou à prefeitura em 2005 e se manteve em 2009. Voltou ao cargo em 2013 sucedendo seu ex-secretário Gilmar Domingos Mocellin, ao ser eleito em outubro de 2012 com 4.254 votos (61,04%) numa coligação do DEM com o PP, PSB e PRP.
O vice-prefeito de Hélio Goulart é Nilson Duarte, o Nilsinho, que também não disputa a reeleição.
Para substituir Hélio Goulart o DEM e seus aliados lançaram Jaime de Oliveira Logrado, o Jaimão, em coligação com o PP, PPS, PSD, PTB, PT, PR e PSB; o candidato à vice na chapa é o vereador Adão Alves Camargo, o Adão do Gás (PP). 
O adversário de Jaime é Humberto Domingues, o Humberto Bolinha (PSDB), que tem na composição de sua chapa o advogado Fernando Ferreira da Silva, o Fernandinho, que juntos formam a coligação dos tucanos com o PMDB, PRB, PSC, PHS, PDT, PV, SD e Pros. 
Fernandinho foi vereador e em 2012, pelo PMDB, enfrentou Hélio Goulart na disputa pela prefeitura recebendo 2.715 votos (38,96%).
Foto: FOLHA DE GUIRATINGA


MATO GROSSO
Candidatos milionários

DOCUMENTOSNem todos os candidatos a prefeito tiveram seus nomes e dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas preliminarmente já é possível postar o ranking dos mais ricos, numa lista – que pode ser engrossada - encabeçada por Otaviano Pivetta (PSB) de Lucas do Rio Verde.
Todos os milionários exercem o cargo de prefeito e buscam novo mandato.
Otaviano Pivetta declarou patrimônio de R$ 359,5 milhões.
Dilceu Rossato (PSB) de Sorriso, R$ 91,2 milhões.
Francis Maris (PSDB), de Cáceres, R$ 60,1 milhões.
Lucimar Campos (DEM), de Várzea Grande, R$ 43,6 milhões.
ROSSATO - Dilceu Rossato é um rico produtor rural que não aceita ser chamado de político.
Rossato novamente disputa a prefeitura. Seu companheiro de chapa é Hilton Polesello (PTB), que é vereador. Sua coligação é formada pelo PRB, PR e PP, e claro o PSB e PTB.
Mesmo sem ser político Rossato é especialista em disputar a prefeitura 
Em 2000, pelo PSDB recebeu 8.714 votos sendo batido por Zé Domingos Fraga (PMDB), com 9.304 votos; Zé Domingos agora é deputado estadual pelo PSD.
Em 2004, pelo PPS cravou 11.121 votos vencendo Chicão Bedin (PMDB), com 10.071.
Em 2008, pelo PPS, recebeu 14.650 votos e não se reelegeu. Quem venceu o pleito foi Chicão Bedin (PMDB), com 15.736.
Em 2012 Rossato pegou de volta a chave da prefeitura. Conquistou 20.448 votos e seu adversário Chicão Bedin (PMDB) não foi além de 13.814.
O vice-prefeito do município, Xuxu Dalmolin (PSC) é suplente de deputado federal e apoia a chapa adversária de Rossato, formada por Ari Lafin (PSDB) e o vereador Gerson Luis Bicego (PMDB).

CUIABÁ II
O tempo que o tempo tem

DOCUMENTOSCom duração diária de 10 minutos começa dia 26 o horário eleitoral, que se estenderá a 29 de setembro, de segunda a sábado, com mudanças em relação à eleição anterior, por força de uma quase minirreforma eleitoral. 
Os candidatos a prefeito aparecerão na TV, às 13 horas e às 20h30 e no rádio às 7 horas e 12 horas. 
Candidatura a vereador terá apenas inserções. 
Em Cuiabá, por sorteio, o primeiro concorrente à prefeitura a se apresentar será o Procurador Mauro (Psol), com 15 segundos.
O maior tempo será de Emanuel Pinheiro (PMDB), com 3 minutos e 44 segundos.
O candidato governista Wilson Santos (PSDB), apoiado pelo governador Pedro Taques, terá 3 minutos e 12 segundos. 
Julier Sebastião da Silva (PDT), 1 minuto e 54 segundos.
Serys Slhessarenko (PRB), 38 segundos. 
Renato Santtana (Rede), 14 segundos.
No pleito passado, a duração dos programas era de 30 minutos e seu período de 45 dias. 
ARTE: GENERINO

CUIABÁ III
Nanicos, fora

documentosO Procurador Mauro (Psol) e Renato Santtana (Rede) não deverão participar dos debates.
Isso, porque seus partidos não elegeram bancada com o mínimo de 10 deputados federais cada. 
Para que participem precisarão de concordância de um terço de seus adversários, que no caso de Cuiabá são dois.
Julier Sebastião (PDT), teria dito a figuras próximas a ele, que o Procurador Mauro e Renato não terão seu aval.
Ex-juiz federal, Julier Sebastião quer usar o benefício da lei. Ele sabe que o nome que apareceu em primeiro lugar na pesquisa de intenção de voto para prefeito em Cuiabá foi o Procurador Mauro. Dai, que seguro morreu de velho.
Se o Procurador Mauro chegar ao segundo turno a situação muda, porque o horário é dividido em tempo igual entre os dois candidatos, independentemente de sua representação ou até sem ela, na Câmara dos Deputados.

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