EDILENE MACHADO E EMANUEL PINHEIRO EM PROCESSO SELETIVO MPE apura contratações sem critérios na Educação de Cuiabá

 Vereadora diz que mais de 400 profissionais foram lesados pelo processo seletivo da Prefeitura

O promotor de Justiça Miguel Slhessarenko, que apura a denúncia

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE) está apurando contratações temporárias supostamente sem critérios feitas pela Secretaria de Educação de Cuiabá. Uma denúncia deve ser formalizada e enviada à Justiça.

 

Segundo a vereadora Michelly Alencar (DEM), que acionou o órgão, a apuração do caso no MPE é feita pelo promotor de Justiça Miguel Slhessarenko, que avalia se irá ingressar com uma ação coletiva ou ações individuais.

 

“Protocolei a denúncia no Ministério Público, assim como os profissionais prejudicados, e ela já foi aceita. Na semana passada, ele disse que estava formalizando a denúncia”, afirmou, em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.

 

Quanto mais tempo demora para se tomar um procedimento é pior, porque as pessoas nomeadas tomam posse e aí fica mais difícil voltar ou anular o processo seletivo

Segundo a parlamentar, o processo seletivo – que foi conduzido pelo Instituto Selecon – escolheu pessoas sem qualificação em detrimento de profissionais com experiência, mestrado e que, até o ano passado, entravam por mérito no certame.

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Mais de 400 profissionais teriam sido lesados e a vereadora defende que todo o processo seja refeito. Isso porque, conforme Michelly, as pessoas estariam sendo “escolhidas a dedo”, por critérios subjetivos e não por currículo.

 

“Quanto mais tempo demora para se tomar um procedimento é pior, porque as pessoas nomeadas tomam posse e aí fica mais difícil voltar ou anular o processo seletivo”, afirmou.

 

“Não sei dizer se vamos conseguir realmente que a Selecon reveja todo o processo feito, mas pela quantidade de denúncias feitas e de profissionais impactados com os critérios que não foram cumpridos, era necessário que houvesse uma reavaliação disso”, defendeu.

 

O processo seletivo visava o preenchimento imediato de 1.605 vagas nos cargos de professor, técnico de desenvolvimento infantil, auxiliar de serviços gerais, entre outros.

 

Ao denunciar o caso, no início deste mês, a vereadora lembrou que, recentemente, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi afastado do cargo por direcionamento de contratações temporárias na área da Saúde e afirmou que o “filme não pode se repetir”.

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