O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal, reagendou para 10 de maio, a audiência referente ao processo que apura a morte do verdureiro Francisco Lúcio Maio, que foi atropelado pela médica Letícia Bortolini, em 2018, após fugir sem prestar socorro.
O interrogatório de testemunhas estava marcado para 3 de março, mas foi adiado novamente.
“Tendo em vista que estarei de férias no mês de março do corrente ano, redesigno a audiência para o dia 10 de maio de 2022, às 14h a ser realizada de forma presencial, salvo se este Juízo ainda estiver em regime de teletrabalho em razão da pandemia, caso em que será integralmente por videoconferência”, diz a decisão.
O caso irá completar quatro anos e a primeira audiência na esfera criminal, ocorreu no dia 2 de dezembro de 2021. Na ocasião, o marido da ré foi ouvido e defendeu a inocência da esposa. O policial militar que atendeu a ocorrência de atropelamento a acusou e citou que não tinha como ela não ter visto o homem atravessando a avenida Miguel Sutil, uma das mais movimentadas de Cuiabá.
Segundo a filha da vítima, a audiência cível marcada para fevereiro também foi adiada para março. No processo, a família pede ressarcimento das despesas fúnebres de R$ 6,6 mil, pensão mensal de um salário mínimo e indenização de danos morais no valor de R$ 225 mil. Não houve acordo ou decisão sobre os pedidos da família.
O caso
O verdureiro Francisco Lúcio Maia foi atropelado pela médica no dia 14 de abril de 2018, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
Imagens de câmeras de segurança da avenida mostram o momento em que o homem é arremessado contra uma árvore.
A investigação aponta que a médica estava em alta velocidade e dirigia sob efeito de álcool.
O laudo mais recente, divulgado em março desse ano, concluiu que ela dirigia a 101 km/h quando atingiu o verdureiro. O homem morreu no local.
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