
Prefeito Emanuel Pinheiro defende perfil técnico de ex-secretário de Saúde Huark Douglas
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) apontou que o contrato citado pelo ex-secretário Huark Douglas Correia é de 2015, anterior à sua gestão. Huark esteve preso preventivamente desde o final de março por envolvimento em esquemas investigados no âmbito da Operação Sangria. Ele foi solto na sexta (3), após passar a colaborar com a Justiça.
“Eu honrei todos os contratos da gestão anterior. Até porque gestão pública moderna e republicana é isso, você não olha para trás. E não tinha nenhuma denúncia até aquele momento. Eu tenho sido maliciosamente atacado nessa questão. Sou o maior interessado, como prefeito da Capital, na elucidação de todos esses fatos”, disse.
“O que já se ficou sabendo nessa suposta delação é que foi uma licitação feita em 2015, ou seja, na gestão passada. Foi feita de forma emergencial, e depois consolidada com uma licitação nos padrões normais no final de 2015, onde as mesmas empresas venceram. Então, diz respeito à gestão passada”, continuou Emanuel.
O contrato citado é referente à contratação emergencial de empresa, por meio de dispensa de licitação, para prestar serviços UTI para o Hospital São Benedito por R$ 5 milhões. Huark assinou o contrato como diretor técnico da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que administra o hospital.
Ele foi secretário municipal interino de Saúde entre março e dezembro de 2018. Huark deixou o cargo em 5 de dezembro, logo após a deflagração da primeira fase da Sangria. Na ocasião, os policiais da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) cumpriram mandados de busca e apreensão em escritórios das empresas ProClin, Qualycare e Prox Participações, todas ligadas ao ex-secretário.
Dias depois, ele foi preso pela primeira vez acusado de tentar obstruir as investigações ao ordenar a destruição de documentos físicos e virtuais relativos aos contratos investigados.
Emanuel rechaçou que tenha havido falta de fiscalização em sua gestão. O chefe do Executivo municipal também evitou apontar dedos a possíveis envolvidos nas fraudes.
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Prefeito Emanuel Pinheiro Mas vamos aguardar, não vamos incriminar ninguém, não vamos ser irresponsáveis, vamos esperar a elucidação dos fatos, a apresentação das provas
Mas vamos aguardar, não vamos incriminar ninguém, não vamos ser irresponsáveis, vamos esperar a elucidação dos fatos, a apresentação das provas. Os processos estão abertos, o Ministério Público está atuante em cima, a Defaz também, e a Prefeitura de Cuiabá, é determinação da minha gestão, abram tudo, estamos colaborando com os órgãos de controle e investigação”, declarou.
O prefeito ainda defendeu o perfil de Huark, que havia sido escolhido como um secretário dos quadros técnicos da prefeitura.
“O que eu posso dizer é que o Huark é um grande técnico. Hoje, se nós temos o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) funcionando em etapas dentro de um planejamento, devemos muito à missão que eu dei a ele, para que assumisse junto com a brilhante equipe técnica da Prefeitura de Cuiabá, em tempo recorde, a elaboração de um projeto para viabilizar o programa chave de ouro e que pudéssemos conseguir os R$ 100 milhões para construção da maior unidade de saúde pública da história de Mato Grosso e que, dentro dela, vai funcionar o novo e moderno Pronto-Socorro de Cuiabá”, afirmou Emanuel.
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