Câmara Municipal de Cuiabá rejeitou na última sessão Comissão Processante, mas aprovou CPI para apurar se ocorreram irregularidades na locação de prédios pelo município.
A Câmara Municipal de Cuiabá rejeitou, na manhã desta terça-feira (2), a Comissão Processante proposta pelo vereador Diego Guimarães (PP) para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) no caso dos contratos de “aluguéis fantasmas”, supostamente realizados pela Prefeitura. A instalação da comissão processantefoi rejeitada por 14 votos a 9.
Denúncias apontam que o principal imóvel em questão está localizado na Avenida Getúlio Vargas, no bairro Popular, e estaria sendo locado pela Secretaria Extraordinária dos 300 anos (Sec-300)por R$ 9 mil mensais.Mas até o momento o imóvel não teria sido ocupado para nenhuma finalidade administrativa, fato que estaria gerando prejuízos para o erário público.
Para o vereador, Diego Guimarães, faltou vontade política para aprovar a Comissão Processante proposta por ele, tendo em vista que há “motivos fáticos de sobra para justificá-la,uma vez que ficou comprovado que houve descuido do prefeito Emanuel na locação do imóvel, como a falta de licitação, desatenção às condições precárias do prédio, entre outros problemas e infrações”, destacou Diego.
O vereador Luis Cláudio (PP), líder do prefeito na câmara, afirmou que a maioria dos vereadores rejeitou a Comissão Processante, proposta pelo Vereador Diego Guimarães (PP), por entender que ela é um ato extremo e infundado para a situação apontada.Uma vez que ela afastaria o prefeitoantes de investigar, não dando direito de ampla defesa para o lado acusado.O vereador destacou a criação da CPIque vai investigar não só o prefeito Emanuel, mas todos os contratos de locação de imóveis feito nos últimos 5 anos.Inclusive pela administração do prefeito Mauro Mendes, que alugou durante um ano, sem funcionamento, o Hospital São Benedito, pagando por esta locação 135 mil reais por mês.
“Entendemosque a CPI instalada hoje pela maioria dos vereadores vai passar a questão dos aluguéis do município a limpo. Saberse foi pago um preço justo de mercado pelos imóveis locados por esta e por outras administrações, se há ou não responsabilidade do ex-secretário Júnior Leite, que comandou a Secretaria dos 300 anos. Queremos darà sociedade uma resposta madura e coerente, capaz de esclarecer os fatos e responsabilizar quem for preciso responsabilizar”, enfatizouLuis Cláudio.
Paulo Wagner | Assessoria Vereador Luís Cláudio
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