Emanuel promete entrar com processo na Justiça contra vereadores da oposição que o acusaram

As denúncias culminaram na prisão de seis pessoas, entre eles o ex-secretário Huark Douglas Correia, no último sábado (30).
Sem citar nomes, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse que mandou preparar uma ação civil e criminal para processar vereadores da oposição que o acusaram de estar envolvido no esquema de fraudes em licitação na Secretaria Municipal de Saúde, investigado pela Operação Sangria, da Polícia Civil. As denúncias culminaram na prisão de seis pessoas, entre eles o ex-secretário Huark Douglas Correia, no último sábado (30).
Na declaração, dada na noite de segunda-feira (1º) após reunião no Palácio Paiaguás, o prefeito chegou a chamar o grupo de parlamentares oposicionistas de "molecada irresponsável e levianos". Emanuel ficou revoltado porque os vereadores teriam sugerido que Huark Douglas Correia incriminasse o prefeito por meio de delação premiada com Ministério Público Estadual (MPE).
“Para você ver o grau de inconsequência e irresponsabilidade dessa molecada. Eles vão responder na Justiça. Já mandei preparar ação criminal e civil contra esses levianos que querem imputar uma responsabilidade que eu não tenho”, declarou o emedebista.
Emanuel disse ser o maior interessado na elucidação dos fatos e ainda sugeriu investigação contra os vereadores da oposição.
“Pode apurar tudo. Não só isso, mas tudo que se tem contra agente político no Brasil, em Mato Grosso, especialmente na Câmara contra esses vereadores. Tem denúncias pesadas contra eles”, acusou.
Apesar da afirmação, o prefeito não quis apontar quais seriam as denúncias, apenas afirmou ser referente ao uso das Verbas Indenizatórias.
Sangria
No sábado, a Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão preventiva contra os membros de uma suposta organização criminosa que monopolizou a saúde em Mato Grosso, por meio da prestação de serviços médicos hospitalares.
Foram novamente presos: Huark Douglas Correia, ex-secretário de Saúde de Cuiabá; Fábio Liberali; Flavio Taques,  (ex adjunto da Secretaria de Saúde da Capital); Kednia Iracema Servo; Luciano Correia; e Fábio Taques Figueiredo. Celita Liberali não foi localizada e deve se entregar as autoridades ainda neste sábado. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
A investigação da Operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare. 
Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencentes a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.

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