Sonia Fiori - Da Editoria
Cuiabá chega aos 300 anos no comando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), contemplada em pacote ampliado na entrega de obras, projetos e ações consolidado numa plataforma de gestão que exige o mesmo ritmo da equipe de secretários – devendo passar por mudanças sob o crivo do chefe do Executivo municipal, sustentando a meta de avançar sobre a transformação da Capital mato-grossense.
Nesta Entrevista da Semana ao FocoCidade, concedida no final da tarde de quinta-feira (18), em seu gabinete no Palácio Alencastro, o prefeito Emanuel Pinheiro, entusiasmado com a programação alusiva ao aniversário do município – que segue no decorrer de seu mandato, discorreu sobre o leque de temas relativos à administração pública, e que por vezes, sofre ataques da oposição.
Para o prefeito, as tentativas de atingir sua gestão estão diretamente ligadas aos resultados que denotam a maximização dos serviços públicos e obras que devem assegurar até o final de 2020 a projeção macro de Cuiabá em todas as áreas, como a saúde e sendo prioritária a entrega de 100% do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) - incorporando o Pronto Socorro - e que nesta segunda-feira (22) inaugura a 2ª etapa, devendo contar com a participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Sobre o pedido de intervenção no contexto da crise da Santa Casa de Misericórdia, o prefeito alerta para a necessidade de participação do Estado nas discussões, reconhecendo a atenção da Secretaria de Estado de Saúde sobre a área na Capital.
Ao descrever os feitos de sua administração, num apanhado de atuações envolvendo setores como a Educação, Infraestrutura, Mobilidade Urbana, Cultura, Segurança, e Social além de outros, o prefeito faz questão de enaltecer o conceito de gestão humanizada – além da execução de projetos que visam garantir Justiça Social para a população, sobretudo à classe de menor poder aquisitivo.
Emanuel Pinheiro também aborda temas que por vezes causam mal-estar, ao assinalar a confiança na Justiça, e destacando a interpretação sobre fake news instituídas com a finalidade de tentar macular sua imagem.
Ressalta ainda nesta entrevista estar inclinado a não disputar a reeleição, além de pontuar temas que deverão gerar debates acalorados, caso do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), frisando a importância da integração na decisão sobre o modal a cargo dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
Confira esses e outros pontos na íntegra da entrevista:
Prefeito o senhor havia feito uma programação mais ampla para os 300 anos de Cuiabá. Na data fez as festividades, alternativa, pontuou a alegria da comemoração, mas havia ali um pouco de frustração por não ter conseguido colocar na prática o outro planejamento?
Na verdade todo planejamento foi feito, a comemoração mais ampla que você se refere seria em relação às festividades que iriam para a Arena Pantanal e seria um momento único em três dias de pura comemoração de graça para a população. A entrada seria um quilo de alimento não perecível para poder aproveitar esse momento. A primeira-dama receberia na assistência social, todos esses alimentos e entregaria para população carente, necessitada, através das instituições beneficentes, esse é o primeiro ponto. O segundo ponto, um momento de pura festividade, como eu disse gratuito, shows de artistas regionais, nacionais, no mesmo dia teria reencontro dos amigos no dia 7 de abril, com Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano, Leonardo e Jota Quest, que seria tudo no dia 7 e eles cantariam o “parabéns para você” à meia-noite do dia 7 para o dia 8 e no dia 8 teria o grande show ecumênico, da Igreja Católica, Evangélica e outras denominações, celebrando a fé cristã da população cuiabana, uma marca desses 300 anos da história. Então o que ficou fora do tom, do esperado, foi o cancelamento do Estado em cima da hora de um evento que estava sendo planejado e programado há 8 meses, e que estava sendo discutido com o atual Governo desde a posse do secretário Allan Kardec e com o próprio gabinete do governador. Infelizmente aconteceu isso e tivemos que mudar as festividades. Agora, as obras, ações e entregas que estão melhorando a cidade, melhorando a vida das pessoas, essas não houve qualquer empecilho, não atrapalhou em nada e muito pelo contrário, estamos numa maratona diária de entregas de obras, ações e projetos que impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida das pessoas se transformam Cuiabá numa cidade cada vez melhor para se viver.
Vejo muita má-fé aí de setores interessados que jogam contra Cuiabá.
A questão da saúde tem sido muito aflorada prefeito. Em relação à Santa Casa o senhor vê uma melhor participação do Estado e por que o senhor ainda não se posicionou quanto ao pedido de intervenção?
Primeiro porque a Santa Casa é uma instituição privada. Vejo muita má-fé aí de setores interessados que jogam contra Cuiabá. Até fico impressionado de ver alguns políticos e alguns setores que jogam contra Cuiabá e torcem pelo quanto pior melhor, e tentam vender isso, que a prefeitura é responsável pela Santa Casa, e não é. A Santa Casa é uma instituição privada, ponto. Segundo, a prefeitura contratualiza com ela, contrata serviços e paga pela prestação de serviços à população, e hoje a Santa Casa deve R$ 24 milhões para a prefeitura de Cuiabá, que está absolutamente em dia com a Santa Casa, tem crédito com a Santa Casa de serviços não prestados para o município. E terceiro ponto, a Santa Casa além de ser uma instituição privada, foi de gestão interna, foi um problema, uma crise, um caos de gestão interna da Santa Casa de Misericórdia que desaguou nessa crise sem precedentes na história de uma das maiores instituições de Saúde do Estado. Eu como cuiabano, como prefeito de Cuiabá, que tenho uma estima, uma ligação emocional muito grande com a Santa Casa, que é uma instituição bicentenária, e eu como prefeito, como cuiabano, quero zelar e manter a Santa Casa aberta, e reconheço também os serviços prestados à saúde pública pela Santa Casa que é muito importante para os cuiabanos e para os mato-grossenses. Estou fazendo tudo o que puder, e sou o primeiro que me coloco à frente para dizer o que a prefeitura de Cuiabá pode ajudar a Santa Casa para ela reabrir as portas e voltar a atender a população. O que depender da prefeitura, nós já estávamos fazendo, estamos fazendo e vamos fazer. Agora, eu não posso é trazer os problemas de uma instituição privada, mal gerida, que teve uma crise de gestão interna para dentro da prefeitura de Cuiabá. Eu tenho compromisso com a população cuiabana.
Então está praticamente descartada a intervenção?
Estou entregando a maior unidade de saúde pública do Estado de Mato Grosso, a maior unidade dos 300 anos de Cuiabá, da história de Cuiabá que é o HMC – Hospital Municipal de Cuiabá, estou entregando agora nos próximos dias. Estou entregando a segunda etapa agora e dentro de um mês estamos entregando 100% o HMC. Vou entregar no começo do segundo semestre a UPA Verdão, vou começar a reforma do atual Pronto Socorro de Cuiabá. A hora que transferir o Pronto Socorro para o HMC, vou fechar o primeiro andar e o subsolo e vou fazer uma ampla reforma no atual Pronto Socorro de Cuiabá, porque ele vai continuar funcionando, a pediatria vai continuar funcionando, 50 leitos de retaguarda vão estar funcionando e vou reformá-lo para ele continuar atendendo a população cuiabana. E tem toda a rede de atenção básica e secundária que eu quero reestruturar e reformular para atender melhor a população. Esse é o meu compromisso com a população cuiabana, e isso já estou fazendo. A Santa Casa não é compromisso nosso, mas como é uma instituição importante para a população, uma instituição bicentenária, estimada pela população cuiabana, importante para a prestação de serviços para a saúde pública dos cuiabanos e mato-grossenses, eu estou na linha de frente para salvá-la e o que precisar nós vamos fazer desde que tenha apoio do Governo do Estado e do Governo Federal.
Como eu disse, não posso trazer um problema de uma instituição privada que teve uma má gestão que gerou uma grande crise para dentro da prefeitura de Cuiabá.
Quando o senhor se posiciona sobre a questão da intervenção?
Desde que tenha apoio do Governo do Estado e do Governo Federal. Como eu disse, não posso trazer um problema de uma instituição privada que teve uma má gestão que gerou uma grande crise para dentro da prefeitura de Cuiabá. Cuiabá sozinha não suporta isso, porque 70% dos pacientes que a Santa Casa atende são do interior do Estado. Portanto, é justo se dizer que a cada R$ 10 milhões que a Santa Casa precisa, o Estado dá R$ 7 milhões e Cuiabá dá R$ 3 milhões. Então seria justo o Estado dar R$ 7 milhões e Cuiabá dar R$ 3 milhões. Aí você estaria sendo justo com Cuiabá, com a população cuiabana. Além de tudo a saúde é universal, o SUS é um sistema único, Cuiabá é gestão plena, e o Governo Federal também tem que ajudar e fazer a sua parte. Estou conversando com o Governo do Estado, e quero até agradecer a postura do secretário Gilberto Figueiredo, que tem sido muito aberto a entender os problemas e as dificuldades de Cuiabá nesse processo. Estou conversando com o ministro da Saúde e quero agradecer de público aqui o senador Jayme Campos, o senador Wellington Fagundes e o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, que por várias vezes me levaram ao ministro Luiz Henrique Mandetta e que tem sido um parceiro, um companheiro de Cuiabá, que está acompanhando e está também construindo alternativas para ajudar Cuiabá. Havendo essa união dos três entes federados e o apoio dos Poderes, instituições e sociedade civil organizada, aí com esse lastro, com esse apoio, aí podemos avançar inclusive na construção de uma intervenção.
Há uma aproximação maior entre o senhor e o governador Mauro Mendes, já que após a campanha houveram alguns resquícios prefeito? E considerando que o senhor homenageou recentemente o governador, sendo um ex-prefeito...
Eu homenageei os ex-prefeitos de Cuiabá e inclusive ele (Mauro Mendes). E tudo por Cuiabá. Olha, eu superei um problema político seríssimo, muito mais grave que era com o Pedro Taques. E por amor a Cuiabá, e pensando em Cuiabá, construímos um canal de diálogo, uma ponte nessa relação, porque Cuiabá está acima de tudo. Cuiabá está acima de qualquer questão política partidária e eleitoral eventualmente. Eu não penso nisso. Não penso nas eleições. Eu já sou o prefeito e tenho que trabalhar muito com todos os Poderes e Instituições, com a sociedade de uma forma em geral para atender as demandas de Cuiabá, melhorar a vida das pessoas, atender a expectativa da população e fazer da nossa cidade uma cidade muito melhor para se viver. Em virtude disso, é público e notório que qualquer prefeito de Cuiabá tem que se relacionar bem em harmonia com qualquer que seja o governador do Estado. E a recíproca é verdadeira também. Cuiabá é a Capital do Estado, é a cidade mais importante do Estado, cidade líder de um Estado gigantesco como Mato Grosso, é também recomendável que qualquer governador tenha uma boa relação, uma boa harmonia com quem quer que seja o prefeito de Cuiabá. Eu sigo essa máxima, por amor a minha cidade e por compromisso a minha gente.
E se houver responsáveis que eles respondam no rigor da lei.
Em relação a gestão, o senhor tem sofrido vários ataques da oposição na Câmara. Algumas questões o senhor poderia esclarecer melhor, como por exemplo um dos pontos questionados foi em relação ao aluguel do imóvel à Secretaria dos 300 anos. Já conseguiu detectar o que aconteceu prefeito?
Determinei o que todo gestor bem intencionado e sério poderia fazer num momento como esse. Logo que soube, imediatamente determinei que fosse procedida uma Tomada de Contas Especial, orientada pela Controladoria Geral do Município, para que se apurasse todo o processo que já está claro que não houve má-fé, não houve desvio, não houve dolo, não houve intenção de enriquecimento de quem quer que seja. Mas houve uma suposta irregularidade, então se há uma falha, uma dúvida ou irregularidade, que seja investigada no rigor da lei, com transparência, com seriedade. E os responsáveis, se for detectado, que respondam no rigor da lei. Foi isso que determinei. A Tomada de Contas está em curso, ordenada pela Controladoria Geral do Município e pela SEC 300 e seja qual for a decisão técnica, ela será seguida. E se houver responsáveis que eles respondam no rigor da lei.
Uma outra questão recente se refere ao valor recebido pelo secretário de Mobilidade Urbana, passando de R$ 100 mil.
Como você pode ver, são medidas do dia a dia, da administração. E graças a Deus minha gestão é séria, proba, no rumo, e busco e exijo isso dos meus secretários e de toda minha equipe. Com dois anos e quatro meses de mandato, são acontecimentos que não devem ser desprezados, pelo contrário, tudo o que diz respeito ao dinheiro público, ao Poder Público, à Administração Pública, deve ter transparência nas suas divulgações e apurações. Acho que não deve ser menosprezado. Estou te mostrando que a nossa gestão não é de escândalo, e sim de realizações, é uma gestão realizadora e de entregas. E esses casos que acontecem, eu determino como determinei a mesma forma do episódio da SEC 300, transparência total, apuração imediata. Tomei conhecimento agora (quinta-feira – 18/04 ao final da tarde) e nesse momento, e só não vou te falar antes, porque vou conversar com a secretária de Gestão que está subindo aqui para me prestar contas de tudo o que aconteceu, para eu tomar as medidas cabíveis para que esse caso seja de forma transparente mostrado para a população. Se houver responsáveis, e vou saber o que está acontecendo, se houver alguma decisão que seja clara, transparente e será noticiada para a imprensa, da forma mais clara e transparente, correta e honesta possível. Não tenho que passar a mão em ninguém, tenho um compromisso com a população cuiabana, com a sociedade cuiabana. E tão logo soube desse caso, antes de sabermos pormenores que irei saber agora, já determinei o estorno para as contas da prefeitura do dinheiro pago. E agora quero saber, e vou ter um relatório daqui a pouco de como foi a situação. E se necessário aplicar medidas cabíveis como foi no episódio da sede da SEC 300 anos. (No sábado -20, o prefeito determinou que o secretário devolvesse o valor – devendo receber de forma parcelada direitos adquiridos - seguindo cronograma dos demais servidores).
Outro tema pontual prefeito. Por que foi cancelado o projeto Peixe Santo?
O projeto Peixe Santo, ainda na época do secretário Gilberto, ele sofreu alguns questionamentos em relação à vigilância, em relação à higienização, a uma série de requisitos exigidos em lei. E na transição houve a mudança do secretário Gilberto para a secretária, professora Débora, e nesse período houve uma confusão no entendimento com o Ministério Público. O Ministério Público estava na verdade querendo que o município se enquadrasse à legislação pertinente ao assunto para garantir a comercialização de peixes saudáveis para a população, a secretária entrou (na Pasta) e houve o entendimento de que o MP teria pedido a suspensão do Peixe Santo até que pudesse regularizar todos os problemas que em tese estariam acontecendo. Então nessa confusão, houve a suspensão, mas já vou esclarecer isso à população, ao próprio Ministério Público, porque houve um mal-entendido nesse processo, e nós temos uma excelente relação com o Ministério Público e vamos adequar a comercialização e o lançamento das próximas edições do projeto Peixe Santo à legislação, como deve ser feito e como vinha sendo feito até o ano passado, para que isso não ocorra mais e daqui para a frente o Peixe Santo Volte a ser uma rotina no período Santo da Semana Santa para Cuiabá.
Vou pensar em eleição no ano que vem.
As eleições já vem sendo trabalhadas nos bastidores. O senhor recentemente colocou a possibilidade de não disputar a reeleição, chegando a dizer que é uma tendência.
É mantida, porque não penso em eleição. Vou pensar em eleição no ano que vem. Eu sou prefeito, tenho enorme compromisso com a população cuiabana. Tenho muita expectativa e tem muita expectativa da população e quero corresponder a todas elas. Tenho compromisso com a população, e estão sendo esses compromissos gradativamente cumpridos e tenho até o último dia do meu mandato, 31 de dezembro de 2020. Eu não vou desonrar os compromissos feitos com a minha gente, com a população cuiabana e vou chegar ao final do meu mandato com a graça de Deus, olhar para trás e vou entregar uma cidade muito melhor para se viver, mas humanizada e com serviços públicos eficientes que melhoram a vida da população. É o meu foco que é Cuiabá. Não penso um minuto em eleição. Mas sei que o cargo é político, as pessoas se mexem, os partidos se mexem, aliados se mexem, opositores se mexem, mas eu sinceramente estou preocupado em atender a população cuiabana e realizar os desejos e sonhos da população. Quanto a eleição em si, certo, que eu não penso como disse, mas há uma contrariedade da minha esposa (Márcia Pinheiro), ela já não queria que eu fosse candidato a primeira vez, fui com o compromisso de que não seria candidato à reeleição, e agora chegando a dois anos e quatro meses de mandato, mais do que nunca ela não quer. Ela quer que a gente termine bem, de cabeça erguida, honramos compromissos com a população cuiabana, principalmente os mais pobres e os menos favorecidos, aqueles que são prioridade para nós, para a minha gestão, aqueles que mais precisam de mim como prefeito, aqueles que mais precisam dos serviços da prefeitura que é a população carente, menos favorecidos, e encerrar a missão. Esse é o desejo dela. Mas quando a gente lidera um grupo político, quando a gente é líder do destino de uma Capital como Cuiabá, que é a cidade mais importante do Estado e tem um grupo que te segue, que acredita que você está na luta pela população, você tem responsabilidade com aqueles que você cativou. Por isso eu disse que a tendência é não ser candidato em respeito a minha família. E por um princípio meu, até como constitucionalista, acho que a alternância de poder é o que garante o sucesso, dá uma garantia maior de legitimidade e sucesso na gestão pública. Mas como existe um grupo político inserido nesse contexto, eu não posso virar as costas para esse grupo, temos um legado que vamos deixar para Cuiabá, temos que dar sequência a esse trabalho de humanização, de respeito e amor pela população e pela cidade, especialmente pelos mais pobres, então a gente conserva. Não posso ignorar que ano que vem eu terei que conversar essa agenda, essa pauta. Mas ano que vem, ano eleitoral, ano de eleição. Agora quero contribuir mantendo o grupo unido, que está construindo esse legado para Cuiabá, trabalhando por Cuiabá, fazendo mais entregas, atendendo a expectativa da população, porque formou um grande arco de aliança para dar sequência a esse trabalho e esse projeto de amor pela cidade e por nossa gente. Na hora certa a gente define, e se eu não for candidato, que é a tendência maior, que esse grupo tenha condições de escolher um candidato que represente esse projeto de amor pela cidade, pela nossa gente, de priorização pelos mais pobres e um projeto de gestão por Cuiabá e para Cuiabá.
E com relação a Operação Sangria, o desespero é tão grande que tentar envolver meu nome se tornou o maior fake news da história de Cuiabá.
Quando atacam a sua imagem, qual é a leitura prefeito? Muitas vezes a oposição cita, volta à questão da delação do Silval ou então liga seu nome à questão da Operação Sangria. Como lida com isso?
É a baixaria do processo político. Não tendo o que falar da minha gestão, eles se remetem a uma imagem no tempo em que eu era deputado, uma imagem forte, que em outras oportunidades tive a oportunidade de pedir desculpas à população pela imagem mas que vou provar no processo, que é o local adequado para provar que nada tenho a ver com esse mar de lama que foi denunciado. Vou provar isso para a população cuiabana e para a população mato-grossense, mas dentro do processo porque é lá que vou poder, porque infelizmente o fato vendido à população já faz com que alguns setores me condenem politicamente. Mas com o tempo, provando e mostrando que nada tenho a ver com isso, no processo, na Justiça, que é o foro competente para provar, vamos mostrar que nada temos a ver com esse mar de lama que aí está. A oposição desesperada com os feitos, com as realizações, com as entregas da minha gestão e não tendo onde se pegar, tenta sempre esse episódio que a Justiça vai dar o veredito final e a Justiça vai provar toda a verdade. E com relação a Operação Sangria, o desespero é tão grande que tentar envolver meu nome se tornou o maior fake news da história de Cuiabá. Uma maldade contra a cidade, desesperados os adversários parecem até que são inimigos, não é? Não é nem adversário.
Toda denúncia base é anterior ao meu mandato de prefeito da Capital.
O senhor foi questionado pela imprensa sobre eventual delação, e disse que torcia pela delação...
Pelo amor de Deus, é uma irresponsabilidade, uma leviandade, tanto é que estou até levando para a Justiça, tanto civil quanto criminal, destes que tentam me ligar à operação, que não tenho nada a ver com ela, que meu nome nunca foi citado, apenas porque um dos sócios foi meu secretário de Saúde por capacidade técnica, diga-se de passagem, aventaram isso num desejo louco e desesperado de que eu esteja envolvido e de me envolver numa operação que não tenho nada a ver com ela. Estou absolutamente tranquilo, de cabeça erguida, com delação ou sem delação, não é problema meu. Quero que toda verdade seja esclarecida para tudo, não só pra essa operação. Acho que toda a verdade deve vir à tona, que a Justiça apareça, que denunciados e não só em relação a isso não, a tudo, provem não é, porque acima de tudo tem que provar as denúncias que fazem. Eu sigo de forma tranquila e gerindo a cidade. Quero até, faltaria a palavra, mas acho o maior fake news da história de meus 30 anos de vida pública que eu vi, a maior leviandade, o maior desejo de se prejudicar uma pessoa, de se prejudicar uma cidade que eu vi nos meus 30 anos de vida pública, estou vendo nessa questão da Operação Sangria. Quando vejo setores da oposição, aqueles falando com voz odiosa, contra Cuiabá e que torcem pelo quanto pior, melhor, soltam esses fake news e tentam me envolver com uma situação que não tem nada a ver com ela. Setores da imprensa e graças a Deus, minoritário também e com a união da oposição, também louco para tentar me envolver, chegando ao abuso e ao exagero de envolver meu nome diretamente no caso. Eu nunca fui citado, não tenho nada a ver com isso. Toda denúncia base é anterior ao meu mandato de prefeito da Capital, ela remonta ao mandato do ex-prefeito, ela veio de lá, veio de ligações com o Estado, com outros municípios, nada a ver com a minha gestão. Então eu só falo, eu só respondo isso por respeito a você, ao site que tem credibilidade, porque na minha visão, não cabe nem eu me manifestar a respeito disso, porque é uma situação que nada tenho a ver, porque meu nome não saiu em lugar nenhum, a não ser na vontade esquizofrênica dos meus opositores, daqueles que torcem, que jogam contra Cuiabá.
Nessa seara, diria então que um dos pontos do saldo positivo de seu mandato poderia ser traduzido nos convites que o senhor recebeu para eventual filiação, de pelo menos 10 partidos?
É um reflexo. Graças a Deus isso mostra que os partidos, as lideranças políticas e que fazem a política, estão bem antenados com a gestão pública na Capital, sendo uma gestão pública humanizada, voltada para o povo, para os carentes, menos favorecidos, uma gestão realizadora, uma gestão de entregas, uma gestão de sensibilidade, uma gestão olho no olho, corpo a corpo com a população, uma gestão com prefeito na rua, popular, que gosta de gente, que dialoga com as pessoas, que dialoga com a sociedade, que houve as pessoas. Um prefeito vivendo o dia a dia da população e presente na vida das pessoas e na vida da cidade e além de tudo, uma gestão que presa pela responsabilidade fiscal, pelo equilíbrio fiscal, com a folha salarial absolutamente em dia, com todos os direitos e garantias dos servidores públicos absolutamente pagos e respeitados, com todas as conquistas pagas e respeitadas e garantidas dos nossos servidores. Com os nossos prestadores de serviços, fora a Saúde que nós temos um crédito enorme com o Estado e que estamos discutindo a forma do Estado pagar, e está pesando para o município, mas estamos com as contas equilibradas e pagas. Recentemente mandei que se quitassem todos os débitos da prefeitura até R$ 50 mil, que é uma infinidade de pequenos fornecedores que tinham esse crédito. Nossa gestão está equilibrada, a nossa folha dentro é abaixo do limite prudencial, as nossas contas equilibradas, o nosso equilíbrio fiscal mantido. É uma gestão que faz o dever de casa, que preza pelo zelo das contas públicas, pelo equilíbrio e pela responsabilidade fiscal. E graças a isso, somado ao que te falei de um prefeito ligado a sociedade, é que as lideranças partidárias têm acompanhado e tem nos convidado para um possível projeto político e que me envaidece, me orgulha muito mas como eu disse estou focado em Cuiabá. Não penso em eleições.
Nesse momento o senhor não cogitaria a possibilidade de deixar o partido.
Nesse momento não. Vamos deixar 2020 para 2020, que é um ano eleitoral e via de regra sempre após o carnaval, porque meio que ficou convencionado no meio político nacional.
Com mais de 50% do seu mandato, o senhor acredita hoje que consegue entregar até o final dele a maioria das metas de planejamento, o plano de Governo?
Sem dúvida nenhuma, e estamos fazendo as entregas, e a nossa gestão é altamente realizadora e desafiadora. As grandes críticas que recebo é porque faço, é porque tenho coragem de pegar e fazer porque a população precisa. E se a população precisa, não tem limite para mim. Se é difícil vou fazer porque é difícil mesmo. Se fosse fácil não precisaria de mim, qualquer um faria. Se fosse fácil já teriam feito, então isso que faço, e já estou entregando o novo Hospital Municipal de Cuiabá prometido por vários e vários ex-prefeitos e ex-governadores. Por isso que estou fazendo a licitação do transporte coletivo que há 20 anos, quase 22 anos não tem licitações e a gente precisa virar a página e mudar esse sistema de transporte urbano coletivo de passageiros, porque a população precisa de ônibus novos, todos com ar condicionado, estações de ônibus decente, abrigo de ônibus que a população e o sistema de transporte coletivo de qualidade. É por isso que aceitei desafios de várias licitações, como por exemplo, uma licitação mesmo que ela não tenha esse impacto direto na vida das pessoas mas indiretamente, complicava a comunicação do município com a prefeitura é a licitação das agências de publicidade da prefeitura municipal de Cuiabá. Destravei as licitações de dezenas de unidades básicas de saúde, quando assumi estava sendo perdido e levei um ano para salvar essas licitações de unidades básicas, que recebi esqueletos a céu aberto, abandonadas como local de foco de doenças, foco de abandono, de drogados, de insegurança à população. Salvei e vou entregar no segundo semestre a UPA Verdão, salvei e vou entregar a UPA Jardim Leblon, vamos começar a reforma do atual Pronto Socorro assim que entregar definitivamente os 100% do HMC. Está mantido o projeto do Hospital Materno Infantil que é meu compromisso com a população só que o nome eu vou mudar, ali vai chamar Hospital da Família, onde o materno-infantil também vai funcionar lá dentro. Então lançamos uma obra produtiva, o Complexo do Porto, está em plena obra o Cais do Porto, a Orla do Porto, e o ícone da nossa Cultura que é o Mercado do Porto, que é uma reconstrução do mercado do Porto com ampliação e reforma geral desse grande ícone da nossa população. Estou citando algumas obras, sem contar os sete Cemes que estamos entregando sem contar a reconstrução de cinco escolas da rede pública municipal de ensino, sem contar o programa Climatizar e Humanizar, onde entreguei como foi meu compromisso nos 300 anos de Cuiabá. Também entreguei 70% das salas de aula e todas as unidades climatizadas e é meu compromisso até os 301 anos, até 8 de abril do ano que vem, entregar 100% das salas de aula da rede pública municipal de ensino climatizada, ar condicionado em Cuiabá não é luxo, é necessidade. Por isso que agora eu lancei o projeto piloto ao entregar a moderníssima reconstrução da Escola Elza Luiz Esteves no bairro Canjica, eu lancei o programa Climatizar e Humanizar para cozinhas também. Lá foi um projeto modelo, se der certo lá, até o final do meu mandato em 31 de dezembro do ano que vem, todas as escolas públicas municipais, as cozinhas serão climatizadas. Todas as escolas e Cemes da nossa Capital, as cozinhas serão climatizadas. Então tudo isso é respeito à população. Realizei um sonho, desde deputado estadual, e consegui entregar agora, uniformes, material completo para 54 mil alunos da rede pública municipal, camisa, saias, short, tênis e até mochila, que além de ser de grande alcance social, porque esse uniforme escolar é utilizado como roupa mesmo, o tênis como calçado até para ir num aniversário, numa viagem. Já a mochila como uma malinha, porque estamos falando de crianças que vem da rede pública, filhos de trabalhadores, famílias carentes de Cuiabá, então o uniforme, além de ser segurança, além de ser um princípio da igualdade porque todos estão vestidos iguais, e além de representar uma ordem e uma organização dentro de uma unidade de ensino, até como uma identificação, segurança, porque a criança se sai da escola ela é identificada como uma aluna daquela escola, uniforme ele tem um grande alcance, um apelo social enorme porque atende a necessidade básica, que é a roupa, o vestuário da população. Temos o projeto Bom de Bola, Bom de Escola que ampliamos para mais de mil alunos, antes só na região Leste, e agora está na região Sul e Norte, pulou de 400 para 1,2 mil alunos, triplicando o programa Bom de Bola, Bom de Escola que também tem um grande caráter social, e dessa forma temos inúmeras outras ações. Se partir para a cultura, salvamos e resgatamos o PAC cidades históricas, entregamos a praça Alencastro, praça Ipiranga, praça Alberto Novis, praça Senhor dos Passos, escadaria do Beco Alto, praça da Mandioca, Casa Barão de Melgaço, Misc (Museu da Imagem e do Som), praça Caetano Albuquerque, tudo revitalizado e construído, remodelado e atendendo a população. Também está em reforma e vou entregar nos 300 anos de Cuiabá a praça da República, enfim, todo aparato da história sendo entregue e feito para a população, valorizando o Centro Histórico da nossa cidade, valorizando onde tudo começou. Se a gente olhar para cada área, nos serviços urbanos entregamos dezenas de praças e parques que são um conceito de qualidade de vida que valorizam a comunidade, valorizam o bairro, valorizam a propriedade, mas valorizam acima de tudo a sua qualidade de vida. Esse conceito de qualidade de vida, ele ficava todo ele, ao longo do tempo, no centro da cidade, Parque Tia Nair, Parque das Águas, Parque Mãe Bonifácia, então ficava todos no centro, e lógico que devem ser mantidos mas que atendem 2% da população, porque quem mora no Bela Vista não vem para o Parque das Águas, quem mora no CPA 4 não vem no Mãe Bonifácia. Assim eu lancei a descentralização desse conceito de qualidade de vida que os parques trazem, ou seja, aquilo que eu chamo de socialização, para levar mais para perto das pessoas, levar para a região mais periférica de Cuiabá, a região mais pobre esse conceito de qualidade de vida que o centro já tem. Acabamos de entregar o Parque da Família, uma linda área de lazer, de entretenimento, de contemplação, de saúde, de qualidade de vida que nós construímos atrás do Pantanal Shopping numa área que era esgoto a céu aberto, um matagal, sendo foco de doenças, de insegurança, de escuridão e bandidagem, porque ali vai beneficiar todos aqueles prédios em volta, vai beneficiar o Bela Vista, o 8 de Abril, o Canjica, Carumbé, Terra Nova, Dom Bosco e vários bairros também formados por famílias carentes. E assim nós vamos entregar daqui a pouco, daqui a duas semanas o Parque das Nascentes entre a Morada do Ouro I e II, valorizando toda aquela região que era uma área totalmente abandonada e matagal. Vamos entregar o chamado Pinheirão, numa parceria com o Rotary Clube, com o Lions Clube, no Jardim Cuiabá como um centro cultural multiesportivo, praça, campo de futebol, valorizando toda a região do Jardim Cuiabá I e II, além do Verdão, do Jardim Primavera e toda a região. São ações e esse conceito, falei alguns, estão espalhados pela cidade inteira, onde eu não paro de entregar praças para a população, geralmente sendo feitas em terrenos baldios, abandonados, sujos, foco de insegurança, de drogas e de doenças para a população que eram lixões que recupero e devolvo como uma área de lazer e de qualidade de vida para a nossa população. E isso Sonia, e está difícil não ser prolixo com a minha gestão porque são muitas coisas. Temos o programa Minha Rua Asfaltada, que estou entregando agora dezenas de quilômetros asfaltados no aniversário dos 300 anos de Cuiabá. Estou lançando, são mais de 230 quilômetros já entregues e em execução do programa Minha Rua Asfaltada que estou entregando e beneficiando todas as regiões da cidade. Cuiabá é um canteiro de obras. Lancei o maior programa de saneamento básico da história de Cuiabá, que a população não sabe ainda, inclusive dentro desse programa lancei R$ 230 milhões e já fizemos quase R$ 300 milhões e lancei o programa emergencial 300 anos, lancei em maio do ano passado para ser entregue em dezembro desse ano. Nesse programa eu vou lançar em dezembro de 2019, ano dos 300 anos, vou entregar em 100% dos lares cuiabanos recebendo água tratada na torneira sem intermitência, além do que eu dobro a capacidade de atendimento do esgotamento sanitário. Dos 33% que recebi, para 61% em dezembro deste ano. E vamos continuar a partir de janeiro o investimento no saneamento básico que de longe é o maior investimento em saneamento básico da história de Cuiabá, investindo com isso na saúde preventiva e no respeito ao meio ambiente onde temos o rio Cuiabá como nosso maior patrimônio natural, e agradece porque ele está sendo respeitado e menos violentado diariamente. Então eu lembrei de algumas áreas para mostrar as grandes ações de entrega para a população, valorizando a nossa cidade e valorizando a vida das pessoas.
Isso tendo como base o cadastro do Bolsa Família, nós vamos abrir crédito de até R$ 12 mil para que essas famílias possam reformar a sua casa.
Pode-se dizer que a área social recebeu atenção especial?
Algumas das ações da área social, avançamos e muito sob a coordenação da primeira-dama, como no programa Siminina ampliamos os pontos de atendimento a centenas e milhares de meninas em situação vulnerabilidade social, fizemos vários cursos de qualificação, investindo no empreendedorismo. Recentemente, numa parceria como o Sesc/Senac qualificamos cerca de 900 mulheres para vários cursos de empreendedorismo que vai possibilitar aumentar a renda familiar sem precisar sair de casa, usando os talentos e os dons das mulheres, especialmente as mulheres que são as donas de casa. Isso qualifica, humaniza, respeita e melhora o orçamento familiar. E também na área social, mas mais voltada à habitação, eu estou entregando nos 300 anos de Cuiabá, estamos chegando ao longo da gestão, como meta dos 300 anos de Cuiabá, com 10 mil títulos definitivos de propriedade entregues à população, que resgata a cidadania, dignidade e assegura um direito elementar, básico e fundamental que é a garantia de você dizer que é dono da sua casa, da sua propriedade. Somado a isso, lancei e acabei de receber e vou sancionar agora o programa Morar Bem. A prefeitura reforma a sua casa, que nos 300 anos, vou lançar na semana que vem, 300 casas serão reformadas com ajuda da prefeitura municipal. Então 300 casas para os 300 anos. São famílias de altíssimo grau de vulnerabilidade social, todas elas moradoras de Zonas Especial de Interesse Social, com renda familiar até R$ 1,8 mil, que sejam famílias altamente necessitadas, que tenham idosos, mulheres vítimas de feminicídio. Isso tendo como base o cadastro do Bolsa Família, nós vamos abrir crédito de até R$ 12 mil para que essas famílias possam reformar a sua casa, como um banheiro que se queira reformar, uma sala que se quer adequar, um quarto para sua filha que foi abandonada pelo marido e veio morar com a família. E sem juros, financiado pela prefeitura. É um crédito de até R$ 12 mil que vai ser dado em cartão de crédito, que vai além do elevado valor social, do grande alcance social desse projeto que será comandado por mim e pela primeira-dama. Será feito pela secretaria de Habitação e Regularização Fundiária mas eu e a primeira-dama que vamos tocar diretamente, além do grande alcance social de permitir a melhoria do seu lar, da sua casa, para dar mais aconchego ao cidadão, cidadão e sua família, nós vamos promover também a geração de emprego porque são 300 casas em pequenas obras em Cuiabá e vai gerar emprego e fomentar a economia local. Isso porque desse valor, 25% você pode sacar em dinheiro para pagar mão de obra, mas 75% são para comprar material de construção no comércio mais próximo do seu bairro, da sua casa, da sua residência. E com isso, fomentando também, investindo na economia local, melhorando a economia. Então são ações, e tem muito mais, e estou te falando algumas que eu lembrei. Temos muito mais entregas sendo feitas, muitas ações sendo entregues e muitas obras, ações e projetos sendo lançados que vão impactar na qualidade de vida das pessoas e fazer de Cuiabá no seu tricentenário uma cidade muito melhor para se viver.
É hora de botar sangue novo, com novo fôlego porque Cuiabá não pode esperar, não pode parar.
No contexto de mudanças no staff, qual a possibilidade de troca de secretariado?
O secretariado é normal que após dois anos de qualquer gestão, se faça uma reflexão, faça ajustes, veja as peças que estão funcionando melhor, as que não estão funcionando e promova adequações, ajustes e mudanças. Isso é normal após dois anos e principalmente quando você nota que alguma pasta ou algum quadro, ou algum auxiliar, não está no ritmo do gestor. Para mim hoje, após dois anos e quatro meses, estou no mesmo ritmo do primeiro dia de mandato, com a mesma empolgação, a mesma energia, o mesmo amor, a mesma lua de mel por Cuiabá, eu vivo em lua de mel com a população cuiabana como prefeito da Capital. Então aqueles que não tiverem nesse ritmo, e que já detectei alguns pontos, sofrerão ajustes, adequações e até mudanças a partir de agora mesmo, abril ou maio. Acho que é o momento adequado para promover esses ajustes, até pensando em Cuiabá porque aquela eventual mudança, se vier a ocorrer, significa que esse ou aquele quadro, ou auxiliar já cumpriu a missão, e cumpriu a contento, mas as vezes é hora de mudar. É hora de botar sangue novo, com novo fôlego porque Cuiabá não pode esperar, não pode parar. E o ritmo para gerir a nossa Capital tem que ser muito intenso, tem muita energia, muita emoção, paixão em muito amor. É esse o meu ritmo, então Cuiabá não pode esperar.
Com relação ao VLT, é uma decisão que não cabe somente ao Governo do Estado.
Como analisa o VLT?
Com relação ao VLT, é uma decisão que não cabe somente ao Governo do Estado. Primeiramente essa decisão já suplantou uma decisão de gestão. Deve ser decidido em comum acordo com Cuiabá e Várzea Grande, até porque impacta diretamente na nossa vida, no nosso meio ambiente e desenvolvimento urbano, além do transporte coletivo estou tendo que reurbanizar o canteiro central da Fernando Corrêa, da Avenida do CPA que estou fazendo, exatamente para que aquelas cicatrizes horrorosas do VLT não depreciem o meio ambiente, o visual charmoso da nossa Capital. Então estou reurbanizando todos os canteiros centrais até a espera da decisão. O pontapé inicial tem que ser do governador do Estado, do Governo do Estado, mas essa decisão não pode ser só dele. Tem que ser em comum acordo com Cuiabá, com Várzea Grande e consequentemente com ambas sociedades.
Possibilidade de rever essa posição de continuidade das obras?
Acho que a população merece tudo de melhor. Cuiabá não pode se contentar com pouco. VLT ele é muito mais que uma revolução no transporte coletivo. Ele é uma revolução no desenvolvimento urbano sob todos os aspectos da cidade, que ganha com uma obra dessa natureza, porque valoriza a cidade, valoriza o Centro Histórico, impacta o meio ambiente, desenvolve, moderniza e inova. E em cima disso promove inúmeras transformações para melhorar a vida das pessoas e para melhorar a cidade. Ainda acho que o VLT é uma saída, a melhor saída para melhorar a vida da população e o nosso meio ambiente e o nosso desenvolvimento urbano. Agora, é claro, temos que ver todo o aspecto do equilíbrio econômico e financeiro do sistema, todo atendimento e como está a situação após anos paralisado. Mas ainda acho que não podemos perder a esperança e Cuiabá merece o melhor, o que há de mais moderno, mais inovador e tecnologia de ponta, mais confortável, mais respeito e humanização à população no transporte coletivo e no desenvolvimento urbano.
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