Janaina disse que dará continuidade ao trabalho que vinha sendo feito por Eduardo Botelho
A nova presidente da Assembleia Legislativa, deputada Janaina Riva
A deputada estadual Janaina Riva (MDB), presidente interina da Assembleia Legislativa, afirmou que seu foco será trabalhar para repassar R$ 3,5 milhões do caixa do Legislativo para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.
Desde o mês passado, o deputado licenciado Eduardo Botelho (DEM), presidente do Legislativo, vinha tentando fazer o repasse para a unidade filantrópica. Os valores serão para quitar parte dos salários de funcionários que não tenham outra atividade que não seja atuar no hospital.
“Uma das primeiras medidas será retomar as negociações com a Santa Casa. É uma tarefa que o Botelho me deixou aqui na Assembleia Legislativa, porque até agora não conseguimos efetuar o repasse do auxílio de R$ 3,5 milhões”, disse ela.
Segundo ela, o principal entrave é a decisão sobre intervir ou não na Santa Casa. Além disso, Botelho já havia dito que para que o dinheiro seja repassado, os dirigentes da Santa Casa precisam fechar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado.
“Nossa maior dificuldade continua sendo com a diretoria da Santa Casa, porque para ter esse repasse deveria haver uma intervenção, que a diretoria ainda não concorda. E isso tem que ser trabalhado junto ao Ministério Público”, afirmou.
“Além disso, é extremamente complicado a Prefeitura de Cuiabá fazer uma intervenção sozinha. Sabemos que tem vários pacientes de média e alta complexidade que são do interior. Então, precisa ainda de um entendimento. Mas com relação ao repasse da Assembleia, o problema é com a diretoria da Santa Casa”, disse.
Pautas do Governo
Janaina afirmou, ainda, já ter conversado com o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho sobre eventuais pautas que o Governo possa mandar ao Legislativo no período em que ela estiver no comando.
A deputada disse que dará prioridade aos projetos essenciais ao Estado, mas respeitará o trabalho da oposição.
“Eu já tive algumas conversas com o secretário Mauro Carvalho. Eu sei que em vários momentos surgem pautas que a gente não espera. Algumas vezes nos perguntam quais serão as pautas-bomba. Mas essas, geralmente, chegam de última hora”, disse.
“Mas existe um compromisso de dar continuidade ao trabalho do Botelho. De votar de forma célere aquilo que for relevante. Mas aquilo que precisa abrir espaço para uma discussão mais ampla, faremos. Os deputados de oposição terão esse direito, respeitando os prazos regimentais”, completou.
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