Ministro do STF, Gilmar Mendes: críticas aos membros da força-tarefa da Lava Jato
DA REDAÇÃO
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez duras críticas aos procuradores que atuam na Operação Lava Jato, nessa quinta-feira (14), ao votar pelo envio à Justiça Eleitoral de processos de caixa 2 que tenham conexão com outros crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro.
Integrantes da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, criticam a medida aprovada pelo STF, citando falta de estrutura da Justiça Eleitoral para processos mais complexos, o que poderia acarretar em demora, risco de prescrições e até mesmo de anulação de atos já realizados pela Justiça Federal.
Em seu voto, Mendes chegou a se referir aos procuradores como "cretinos" e criticou a criação de um fundo privado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, afirmando que "o combate à corrupção passou a dar lucro".
“O que se trava aqui, a rigor, a par de um debate sobre competência [atribuição legal], é uma disputa de poder, e se quer ganhar a fórceps, constranger, amedrontar as pessoas. Mas fantasma e assombração aparecem para quem neles acredita. Nós vimos, são métodos que não honram instituições. Isto é um modelo ditatorial. Esta gente, se estudou em Harvard ou em alguma coisa, não aprendeu absolutamente nada. São uns cretinos. Não sabem o que é processo civilizatório. Não sabem o que é processo”, afirmou.
Gilmar Mendes também condenou críticas feitas por integrantes da Lava Jato aos ministros da Corte. "Quem encoraja esse tipo de coisa? Quem é capaz de encorajar esse tipo de gente, gentalha, despreparada, não tem condições de integrar um órgão como o Ministério Pùblico", disparou.
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