Caiu na net Jovens que aparecem em vídeo do "surubão" estão tristes, diz engenheiro

Tema viralizou nas redes sociais e é um dos mais comentados no Twitter nas últimas horas
Os jovens que aparecem da orgia sexual, que se tornou conhecida como “Surubão de Rondonópolis”, estão reclusos e tristes, relata o engenheiro civil A.L., 23 anos. Vídeos e fotografias do ato, praticado por mato-grossenses, viralizaram na segunda (25) e o assunto foi um dos mais comentados no Twitter nas últimas 24 horas.
A.L. foi apontado nas redes sociais como um dos cinco rapazes que participaram da orgia sexual junto com uma jovem. Ele, porém, nega que tenha participado do ato. “Na segunda, acordei com inúmeras mensagens, nas quais me perguntavam se eu estava envolvido. Expliquei que não era eu, que estavam me confundindo. Disse que tenho uma tatuagem e também um porte físico diferente daqueles que aparecem nas imagens”, diz o rapaz ao .
Ele afirma que seu nome foi vinculado ao fato em razão de aparecer em diversas fotos antigas dos rapazes que participaram da orgia. “Pessoas maldosas associaram o meu nome, como se eu tivesse participado, por conta dessas imagens de anos atrás, nas quais apareço com eles, porque somos amigos”, declara.

Falaram que eu votei em determinado político, que não votei. Também foram nas redes sociais dos meus pais para xingá-los

A.L.
O engenheiro, que atualmente está desempregado, diz que prefere não ter o nome mencionado nesta reportagem para não sofrer mais represálias. Segundo ele, desde que o fato foi divulgado, passou a receber diversas ofensas nas redes sociais.
“Li muitos comentários maldosos. Falaram que eu votei em determinado político, que não votei. Também foram nas redes sociais dos meus pais para xingá-los”, lamenta.
Ele relata que esclareceu aos pais que não havia participado do “surubão”. “Eles acreditaram em mim e não tive problemas com isso, porque eles confiam em mim”, conta.
Mesmo afirmando nas redes sociais que não participou da orgia, o engenheiro diz que continua recebendo comentários ofensivos. Na noite de segunda, ele foi a uma lanchonete e foi apontado por moradores de Rondonópolis como um dos envolvidos no caso.
“Gritaram que eu era o cara da foto que estava circulando na internet. Fui conversar com essas pessoas e disse que não era eu e que eu não tinha nada a ver com isso”, comenta.
Em relação aos amigos, que ele afirma que aparecem no vídeo, A.L. comenta que os jovens não têm saído de casa desde o vazamento das imagens. “Eles estão tristes e magoados e estão mais tristes pela menina que foi exposta. Mas estão bem, na medida do possível”, afirma.
“Está todo mundo reservado em casa, sem sair, com medo de brincadeiras e retaliações”, completa.
A divulgação do vídeo

Está todo mundo reservado em casa, sem sair, com medo de brincadeiras e retaliações

A.L.
Assim como o empresário Paulo Eduardo Santos, 27 anos – que também nega ter participado da orgia –, A.L. relata que o vídeo, segundo os amigos, foi gravado há 50 dias. As imagens, segundo a versão dos jovens, vazaram após um colega de um dos rapazes que participaram do ato sexual ter enviado o arquivo do celular do amigo, sem que este percebesse, para o próprio aparelho e, posteriormente, compartilhou o conteúdo.
A.L. também nega que a jovem que aparece no vídeo seja uma mulher transgênero, conforme foi divulgado nas redes sociais. “Isso é mentira. Falaram que era uma trans apenas para viralizar. Mas os meus amigos disseram que era uma moça [cisgênero]”, assevera.
O rapaz afirma que não sabia da “suruba” antes de o assunto viralizar. Somente após as imagens terem vazado, segundo o engenheiro, os amigos conversaram sobre o assunto.
Em razão de ter seu nome relacionado ao fato, A.L. tem conversado com um advogado. Ele afirma que pretende tomar as medidas cabíveis ao caso. “Mas ainda não sabemos como iremos proceder”, explica.



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