GREVE NA EDUCAÇÃO 35 mil crianças ficam sem aula em Cuiabá; Emanuel oferece 6,3%

A paralisação afeta 120 escolas, creches e Centros de Educação Infantil das 170 unidades implantadas na Capital.
A greve deflagrada pelos professores do ensino público de Cuiabá deixou 35 mil crianças sem aula, por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (1º).  A paralisação afeta 120 escolas, creches e Centros de Educação Infantil da Capital. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez nova proposta  para evitar a greve. 
Ao todo, a rede municipal de ensino conta com 70 mil alunos. Como a greve teve adesão de 70% - segundo o sindicato – cerca de 35 mil estudantes estão sem aula no momento. Das 170 unidades, 120 escolas aderiram à paralisação.
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Cuiabá (Sintep) cobra o ganho real de 7% aos servidores. Na última sexta-feira (28), a Prefeitura de Cuiabá fez uma contraproposta oferecendo 6,3% de ganho real. A categoria se reúne na terça-feira (02) para analisar a proposta e pode chegar a um entendimento que coloque fim à greve.

“Compreendemos os anseios dos servidores da Educação e, continuamos prontos para o diálogo, tendo sempre em mente as responsabilidades que temos com a população e as limitações fiscais dos gestores”, destacou o prefeito.

“Em julho a Prefeitura concedeu os 3,53 % do RGA. Isso a gente já não discute mais. Agora queremos os 4% para obtermos o ganho real”, declarou o tesoureiro do Sintrep, Gilson Romeo.
Contraproposta
Segundo o documento encaminhado ao Sintep, além do percentual já aplicado, de 3,53% relativo ao Reajuste Geral Anual (RGA), o Executivo dará mais  2,5% de ganho real, a ser aplicado a toda a categoria.
Se o acordo for fechado, esse percentual será pago da seguinte forma: 1,0% no mês de dezembro e o restante, 1,5% no mês de janeiro de 2019. 
O prefeito Emanuel Pinheiro reiterou a necessidade de seguir pagando os salários em dia e mantendo as contas da Prefeitura sadias. “Compreendemos os anseios  dos servidores da Educação e, continuamos prontos para o diálogo, tendo sempre em mente as responsabilidades que temos com a população e as limitações fiscais dos gestores”, destacou Emanuel.
Para o secretário de Educação, Alex Vieira Passos, a Prefeitura está no limite da responsabilidade fiscal para evitar a paralisação.
“Com essa nova contraproposta, totalizando um reajuste acumulado com o RGA já aplicado de 6.03%, acreditamos estar atendendo os anseios dos trabalhadores da Educação, com responsabilidade orçamentária e fiscal”, afirma Passos. 
A proposta prevê também o encaminhamento da  Lei Orgânica, revisada após oito anos, com a participação do sindicato, dos servidores e a Secretaria de Educação e que será encaminhada ao Legislativo Municipal.
A greve foi deliberada na última quarta-feira (26), em assembleia geral. O movimento foi deflagrado apenas nesta segunda (1º) devido à legislação trabalhista, que determina que o sindicato precisa comunicar a paralisação com 72 horas de antecedência.

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