Uma manisfestação do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep), convocada para ocorrer na frente da Prefeitura de Cuiabá, para deliberar sobre aumento de 6,03%, proposto pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), mostrou como há total desinteresse da categoria.
Com 9 mil servidores em Cuiabá, apenas alguns gatos pingados apareceram - a PM avalia entre 100 e 150 pessoas - para dizerem não à proposta. A prefeiutura já informou aos grevistas que, caso chegue em 7%, extrapolará os limites da LRF.
O Sintep quer 7% e decidiu manter a greve, iniciada na segunda-feira (01), curiosamente na semana que entecede as eleições. Os sindicalistas gritaram palavras de ordem e, com a baixa adesão, encerraram o manifesto com o locutor do carro de som dizendo que recusaram por "unanimidade" o reajuste. Dizer unanimidade quando só há uma centena - entre 9 mil - marcando presença é, no mínimo, erro grave de português dos educadores.
A greve segue por tempo indeterminado e cerca de 35 mil crianças da educação básica estão em casa - ou na rua - impedidas de irem pra escola.
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