Gilberto Leite
Taques tenta colar imagem desgastada de Silval a do adversário Mauro ; afirma que eleitores já conhece apoiadores
Nem começou a campanha eleitoral, que tem a largada na quinta (16) da próxima semana, e o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, tenta colar a imagem do ex-governador Silval Barbosa (ex-MDB) ao adversário Mauro Mendes (DEM). Silval, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, fez a delação monstruosa do esquema que saqueou os cofres do Estado e abalou o meio político no ano passado.
Apesar de o tucano fazer a relação, o ex-gestor não faz mais parte do quadro de filiados do MDB, uma vez que deixou a sigla em setembro passado e, desde então, está fora das discussões político-partidárias. A legenda compõe a coligação "Pra Mudar Mato Grosso" (DEM, MDB, PDT, PSD, PHS e PSC), que apoia o ex-prefeito de Cuiabá ao Palácio Paiaguás.
A suposta ligação entre ambos foi feita por Taques em sua página do Facebook. Ao apresentar sua companheira de capa Selma Arruda, que disputa o Senado, aproveitou para cutucar o adversário. “Além de ser uma mulher guerreira, forte e corajosa, dedicou mais de 20 anos da sua vida enfrentando o crime organizado. Foi ameaçada de morte diversas vezes por ter feito o seu trabalho com seriedade, prendendo, inclusive, gente que saqueou esse estado, como o ex-governador que apoia um dos meus adversários”.
Para se proteger dos ataques dos adversários, que devem intensificar esse triângulo entre Silval, MDB e Mauro, o democrata tem dito que quem comete crime são os membros dos partidos e não as siglas. Por isso, sustenta que não tem o porquê rejeitar apoio do MDB ou até mesmo esconder, por exemplo, o presidente estadual da sigla, deputado federal Carlos Bezerra.
Ontem, em visita à sede do e em entrevista ao RDTV, Taques disse que sua coligação, intitulada "Segue em Frente Mato Grosso" (PSDB, PSL, PPS, PSB, Solidariedade, Patriota, Avante, PRP, PRTB e DC) é leve e possuí companheiros que podem ajudá-lo a renovar o mandato. “(O Estado) não pode voltar à escuridão da corrupção, aquele momento histórico em que o Estado era assemelhado a uma quadrilha”.
Taques sustenta ainda que no palanque de Mauro tem adversários que Mato Grosso conhece há muito tempo. “Um palanque pesado, com rateio de secretarias, TCE e TJ”, disse o tucano referindo-se a notícia publicada pela imprensa, sobre suposto acordo em troca do apoio eleitoral. Mauro, no entanto, afirma que nunca houve negociação nesse sentido e que se trata de uma fake news.
Veja publicação de Taques alfinetando adversário:
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