Palanque de Mauro deve garantir até 12 vagas na AL; saiba quais os candidatos têm mais chances

Grupo do governador tende a ficar com 5 e Wellington vive expectativa de 6
O palanque do candidato a  governador Mauro Mendes, reforçado com DEM, MDB, PSD e PDT, caminha para conquistar praticamente metade das 24 cadeiras de deputado estadual. A previsão, dentro de um quociente eleitoral de 60 mil votos para cada vaga por partido e/ou coligação, é do chapão garantir entre 11 e 12 vagas. Dependendo da aliança, com 16 mil votos será possível se eleger. Mesmo com quatro deputados fora do projeto de reeleição (Mauro Savi, Zé Domingos, Wancley Carvalho e Leonardo Albuquerque), a renovação não deve chegar a 40%.
A coligação do governador Pedro Taques trabalha, em privado, com a expectativa de assegurar  entre cinco e seis deputados. Já o bloco liderado por Wellington Fagundes tende a ficar com seis cadeiras. O levantamento foi feito por este Blog com base nas projeções internas dos dirigentes partidários, na densidade eleitoral, base, estrutura e histórico dos principais nomes colocados à disputa.
Rodinei Crescêncio/Arte/Rdnews
projecao assembleia 8-8-2018
Os três candidatos ao Governo Pedro Taques, Wellington Fagundes e Mauro Mendes e as perspectivas sobre bancadas na AL
toninho de souza
Candidato Toninho de Souza, do PSD, é um dos que devem entrar na "safra" dos novatos na Assembleia
No chapão pró-Mauro, considerado pesado por carregar nomes fortes entre as seis legendas (DEM, PDT, PSD, MDB e PSC), os mais cotados do DEM, que tem 10 no páreo, são os já deputados Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco. Pelo MDB, com 15 na disputa, destacam-se os também deputados Janaína Riva, Silvano Amaral e Romoaldo Júnior, assim como o ex-vereador várzea-grandense Kalil Baracat, o empresário Dirceu Zanatta e o vereador rondonopolitano Thiago Silva. O PDT lançou 8, apostando nos deputados Zeca Viana e Alan Kardec e no ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Paulo Nunes.
Também com nomes de "peso", o PSD concorre com 10, mas as maiores chances de vitória estão com os deputados Nininho, Wagner Ramos, Pedro Satélite e Gilmar Fabris, assim como o vereador e apresentador de TV Toninho de Souza e o ex-presidente da Empaer Layr Motta. No PSC, com cinco, estão o deputado Sebastião Rezende, em busca do quinto mandato, o suplente de federal Xuxu Dal Molin e o vereador pela Capital, sargento Joelson.  Esse "blocão"  projeta 12 vagas.
A outra coligação proporcional do palanque de Mauro, com três siglas (PTC, PHS e PMB) não tem chance de, sequer, eleger um deputado. A soma dos votos de seus candidatos não deve atingir o coeficiente.
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Deputado e ex-secretário Max Russi (PSB), que busca reeleição no palanque do governador Taques
Pelo grupo de Taques, o PSDB, que decidiu lançar chapa pura com 26 nomes, só deve eleger dois. E a briga fica entre os deputados Wilson Santos, Guilherme Maluf, Baiano Filho, Saturnino Masson e o suplente Carlos Avalone. O PSL, também com chapa pura e 35 inscritos, tende a garantir no máximo uma vaga, que seria disputada por Elias Galli, filho do federal Victório Galli, presidente regional do partido, e Sílvio Fávero, vice-prefeito de Lucas do Rio Verde. O PSB, com 13 candidatos, e o PPS, com 15, alimentam esperança de fazer pelo menos um deputado. Pelo PSB, os que detêm maiores chances são o deputado Max Russi, o ex-deputado Carlos Brito e o vereador por Barra do Garças, Miguelão Moreira. Já no PPS, a briga fica entre Suelme Evangelista, Leonardo Oliveira, Beto Correa, Samir Japonês e a ex-prefeita de Alta Floresta Maria Izaura.
O bloco da Frentinha, composto pelo Avante, Patriota, SD, PRP, PRTB e DC, tem possibilidade de garantir até três vagas. Pelo Avante, destaca-se o vereador cuiabano Juca do Guaraná. O Patriota, com 8 no páreo, aposta na reeleição do deputado Daltinho, e tem também o ex-vereador Milton Rodrigues. Pelo Solidariedade, com 20 nomes, concorrem com mais chances o ex-sem-terra e braço do prefeito rondonopolitano Zé do Pátio, Valdir Corrêa, e o suplente de deputado e apresentador de TV Jajah Neves. No PRP, com 4, a maior aposta é do vereador Lilo Pinheiro, líder do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara da Capital, assim como o vereador Elizeu Nascimento, um dos 10 candidatos do Democracia Cristã.
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Petista Lúdio Cabral, que concorre a deputado estadual no palanque de Wellington Fagundes (PR)
grupo de Wellington Fagundes, entre os três principais candidatos na corrida ao Palácio Paiaguás, tem chance de conquistar até seis cadeiras. Uma dessas coligações agrega PRB, com 15 nomes, PT (6) e ainda PC do B e PR. Projeta-se duas vagas para esse bloco. E os mais lembrados são os petistas, deputado Valdir Barranco, ex-vice-prefeito de Juína Luis Braz, o ex-vereador pela Capital Lúdio Cabral e o sindicalista do Sintep Henrique Lopes. O PT concorre com seis. De 15 do PRB, destaca-se apenas o ex-vice-governador e ex-deputado Chico Daltro (PRB).
A proporcional PV/PTB também pode eleger dois deputados. O PV tem 34 candidatos e os mais lembrados são o já parlamentar Oscar Bezerra, o suplente de federal Augusto Curvo, o Tampinha, o ex-prefeito cacerense Túlio Fontes, o ex-federal Lino Rossi, o ex-vereador de Cuiabá Faissal Calil e o vereador Mário Nadaf. No PTB, dos 12 na disputa, as maiores chances estão com Alan Zanatta, Valter Zacarkin e Hiram Melo.
Outra aliança pró-Wellington na corrida à Assembleia traz  quatro partidos juntos e misturados (PP, Podemos, Pros e  PMN), acreditando-se em duas vagas. E os mais cotados são o vereador cuiabano Paulo Araújo e o médico Daoud Abdallah (pelo PP), o vereador Dilemário Alencar e o sindicalista Oscarlino Júnior (pelo Pros). Mesmo com 13 nomes, o Podemos não apresenta um que poderia ser aposta de boa votação.
http://www.rdnews.com.br/blog-do-romilson/conteudo/conteudos/103546

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