O prefeito de Cuiabá e ex-deputado estadual Emanuel Pinheiro (MDB) negou que tenha recebido qualquer valor ilegal da verba indenizatória enquanto ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa. O Ministério Público Estadual (MPE) afirma que o emedebista teria recebido R$ 91,7 mil por meio de notas frias.
“Eu vou provar que não tenho nada a ver com isso. Eu nunca soube disso, nunca fiz isso. Eu tenho uma equipe, e quem mexia com isso era a equipe de gabinete, como é hoje. Só que agora a verba de gabinete não precisa prestar contas. O que tenho a dizer: nunca recebi nada ilícito, e vai ser um assunto que na Justiça vou provar que não tenho absolutamente nada a ver com isso. Não recebi um centavo”, disse o prefeito.
Policiais do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa no dia 02 de agosto.
A Operação Déjà Vu investiga o pagamento de valores da verba indenizatória a deputados, por meio da apresentação de notas fiscais, de serviços que seriam fictícios entre os anos de 2012 a 2015.
No pedido de busca e apreensão, o MPE cita 13 notas que teriam sido entregues por Emanuel enquanto era deputado.
As notas fiscais foram emitidas em nome das empresas G. B. de Oliveira Comercio ME, V.H. Alves Comércio ME e H. C. da Costa Campos e Cia Ltda nos anos de 2014 e 2015. Estas três empresas, além da V P S Comércio ME, são apontadas pelo empresário e contador Hilton Carlos da Costa Campos como empresas de fachada, utilizadas exclusivamente para fraudar o uso da verba indenizatória na Assembleia.
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