MPF solicita suspeição de juíza casada com empresário financiador da campanha de Taques

A denúncia foi protocolada pela deputada Janaína Riva (MDB)
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a suspeição da juíza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Vanessa Curti Gasques, relatora do caso que acusa o governador Pedro Taques (PSDB) de receber doação suspeita para sua campanha eleitoral de 2014. A doação de R$ 500 mil foi feita pelo empresário Erivelto Gasques, marido da juíza relatora.
Segundo a denúncia protocolada pela deputada estadual Janaína Riva (MDB), o dinheiro doado para financiar a campanha do atual governador veio das empresas Dismobras Importação e Exportação e Distribuição de Móveis e Eletrodomésticos S/A, Nordeste Participações S/A e WG Eletro S/A, além disso, o empresário possui contrato de R$ 9 milhões com o Executivo.
Outra renda de Erivelto são aluguéis de um imóvel locado pelo Executivo, por meio da Secretaria de Gestão (Seges), para instalação e funcionamento do Centro Logístico de Armazenamento e Distribuição do Estado (Celad), com o rendimento mensal de R$ 250 mil, válido por três anos.
A denúncia foi feita por um servidor do Tribunal de Justiça (TJ) para a deputada, porém, ele não quis ser identificado por medo das possíveis consequências.
De acordo com a procuradora regional Eleitoral, Cristina Nascimento de Melo, “na hipótese, considerando estar comprovado o interesse, senão da própria magistrada, no mínimo de seu cônjuge, no resultado dos processos relacionados ao candidato José Pedro Gonçalves Taques, conclui-se que a excepta, Juíza Vanessa Curti Perenha Gasques, é suspeita para participar do julgamento do processo em epígrafe”, afirmou.
O MPF também requisitou a suspeição do juiz membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Jackson Coutinho, pois o servidor responsável pela denúncia informou que o irmão do magistrado é servidor público comissionado na Casa Civil e no gabinete de Pedro Taques.

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