
O empresário Alan Malouf, sócio do Buffet Leila Malouf, afirmou em depoimento a existência de caixa dois na campanha de 2014 do governador Pedro Taques (PSDB). A declaração foi concedida em acordo de delação premiada e foi homologada ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação da delação, que tramita em sigilo no STJ, foi publicada pelo Jornal Folha de São Paulo.
Alan também foi condenado a 11 anos de prisão referente ao processo que apura desvio de dinheiro público na Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), investigado pela Operação Rêmora, que revelou esquema de fraudes em licitações de obras da pasta.
Na delação feita à Procuradoria-Geral da República, o empresário disse que captou R$ 10 milhões em caixa dois [sem declaração] para campanha de Pedro Taques. Ele acrescenta que a conta da campanha era administrada pelo atual secretário-chefe da Casa Civil, Julio Modesto. E também presenciou um encontro entre Taques e o ex-governador Silval Barbosa em que pediu R$ 12 milhões em caixa dois.
O depoimento de Alan pode comprometer o governador, que tenta reeleição, e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que concorre ao senado e também foi apontado como participante do esquema de caixa dois.

Alegam inocência
Pedro Taques negou as afirmações do empresário e disse que todas as movimentações financeiras de sua campanha em 2014 foram registradas na prestação de contas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Já o deputado Nilson Leitão afirmou que a acusação é “requentada, vazia e mentirosa, baseada em 'disse-me-disse' de um condenado”.
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