MPE acusa prefeito de receber R$ 91 mil e Emanuel afirma "não recebi um centavo"



O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) negou as acusações de ser responsável pelo uso de 13 "notas fiscais frias" com valor total de R$ 91,7 mil, referente a comprovação de gastos da Verba Indenizatória. De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), empresas de fachada eram forjadas para emitir as notas aos deputados.
A Assembleia Legislativa está sendo alvo da Operação Déjà Vu, que investiga o esquema de notas frias para falsificar compra de materiais de papelaria e informática e justificar gastos com verbas indenizatórias. Segundo as investigações, os proprietários das empresas recebiam 10% de seu valor pela emissão das notas.
Acusado de estar envolvido no esquema, o prefeito Emanuel Pinheiro alegou que a Verba Indenizatória era de responsabilidade de sua equipe do gabinete. "Quem mexia com isso é a equipe de gabinete, como é até hoje, agora com a verba de gabinete, mas que não precisa prestar contas. Tenho certeza que minha equipe não estava envolvida em esquema algum. Tudo isso será esclarecido. Confio nos meus assessores. E tenho certeza que eles não estariam envolvidos em nenhum esquema que pudesse ter origem ilícita", ressaltou.
O gestor afirmou que o caso é apenas mais uma mentira a seu respeito, para manchar sua vida pública, desta forma, seus advogados já estão estudando a ação para que possa ser explicado.
“Eu vou provar que não tenho nada a ver com isso. Mais um assunto que vou provar que nada tenho a ver. Nunca soube disso. Nunca fiz isso. Nunca recebi nada ilícito e vai ser um assunto que vou provar na Justiça que não tenho absolutamente nada a ver com isso. Não recebi um centavo. Em hipótese alguma”, concluiu.
Além de Emanuel, também são alvos da operação o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, os deputados Ondanir Bortolini, Zeca Viana e Wancley Charles Rodrigues de Carvalho e até o ex-deputado José Riva.
As empresas sob investigação de participação são: GB de Oliveira Comércio ME, HC da Costa Campos e Cia Ltda ME, VPS Comércio ME e VH Alves Comércio ME.

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