Gilberto Leite

Diante do descontentamento de líderanças políticas a seu nome, Mauro crê em enquadramento das siglas aliadas
Pré-candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM) ainda sofre resistência de algumas lideranças partidárias que não querem apoiá-lo, mesmo filiados a siglas que estarão no arco de aliança liderado por ele. Para tais situações, como as encontradas no MDB e PSD, o democrata acredita em punição, como, até mesmo, a cassação do mandato daqueles que tem cargo eletivo. "Se houver divergência, ela será tratada pelos partidos, de acordo com as regras partidárias”, explica em visita à sede do
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Um exemplo do enquadramento prometido aos rebeldes está no PSD, do pré-candidato ao Senado Carlos Fávaro. Os deputados estaduais Gilmar Fabris, Ondanir Bortolini, o Nininho, Wagner Ramos e Pedro Satélite, mesmo com o desejo de conquistar carta branca para apoiar o governador Pedro Taques (PSDB) à reeleição, aceitaram a aliança com Mauro, temendo punição severa.
Outra divergência é no MDB, que deixou o grupo que apoia o virtual candidato ao governo Wellington Fagundes (PR) para ingressar no palanque do DEM. A medida gerou constrangimento entre emedebistas como o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro e a deputada estadual Janaina Riva. Emanuel pregou neutralidade nessa eleição, enquanto Janaina foi liberada pela sigla para apoiar o republicano.
Mauro revela que algumas declarações que tem visto por meio da mídia não refletem quando a conversa é pessoal com os descontentes. “Quando a conversa é olho no olho, face a face, já ouvi de forma diferente por esses atores”, afirma, mas sem revelas nomes.
De todo modo, Mauro acredita que após a convenção do DEM, que acontece hoje (4), e no decorrer da campanha eleitoral, as divergências devem acabar e a maioria dos membros dos partidos que estão coligados o apoiarem. “O tempo é o senhor da verdade, todo mundo conhece essa frase que perdura há séculos”.
Além do próprio DEM, MDB e PSD, os partidos que apoiam Mauro são PDT, PHS e PSC.