
A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira que firmou um convênio com as forças de segurança de Mato Grosso para o combate ao crime organizado e casos de corrupção. O objetivo é compartilhar as informações e desmistificar crimes de desvios de dinheiro público como o que desencadeou a "Operação Ararath", em novembro de 2013.
Além disso, o superintendente da PF no EStado, Aderson Vieira, explicou que por mais que não seja usual a prática, já começou o trabalho com a Polícia Civil, por meio da cooperação técnica. Se essa união está relacionada à corrupção que está cada vez mais sistêmica e dentro das esferas do poder, Aderson explica que a questão da identificação da corrupção tem diversos fatores.
Além disso, ele menciona que o incremento do efetivo das instituições que trabalham na prevenção e na repressão, e o avanço dos métodos de investigação foram todos descortinados. Com isso, revela que as situações que estavam veladas, com os avanços nos últimos cinco anos, hoje estão claras, e foram significativas em Mato Grosso.
Aderson acredita que o processo para essa integração deve avançar o sistema investigativo. “Este processo aqui em Mato Grosso está bem acelerado e recebemos a incumbência e a missão, a urgência da situação, e essa integração a pleno vapor. Nós começamos a trabalhar em conjunto de acordo de cooperação técnica. Isso não é usual, mas diante da urgência da situação já iniciamos as tratativas. Fizemos as diversas visitas aos órgãos, discutindo estratégias, já alinhavando novas frentes de atuação e tem sido uma constante quase que diária isso”, destacou em entrevista coletiva.
O superintendente comenta que existem investigações da PF ainda a serem finalizadas e cita exemplo à "Operação Ararath", que apurou a realização de pagamentos de propina e desvios de dinheiro público. Várias fases foram desencadeadas. “As principais operações deflagradas tanto da Polícia Federal, a partir da Ararath, e as decorrentes da Polícia Civil que vieram a reboque. Ainda existem pontos a serem finalizados. Essa integração está em busca disso, essa troca de informações. Houve um compartilhamento da Ararath com o Estado com as forças estaduais que levou a deflagração das diversas operações, mas este ciclo se retroa limita, a partir da parte estadual, as deflagrações que se seguiram, é o momento de nós verificarmos o que ainda pode ser feito, o que ficou pra trás, o que pode ser finalizado de uma maneira adequada”, explicou.
O delegado Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Ricardo Ruiz Silva ressaltou que o foco principal é atuar nesta integração. Isso porque, ele garante que é melhor forma de combater os crimes e fazer frente as investigações. “É chegada a hora de unir o País com as forças de seguranças estaduais e federais. As atividades já se iniciaram, estamos finalizando agora para que passe a atuar na modalidade de crime organizado. Já tivemos algumas operações especiais que já contaram com apoio de outras policiais, hoje essa força tarefa está funcionado dentro da Polícia Federal”, finalizou.
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