
Com as obras de revitalização inaugurada há dois meses, a Praça Ipiranga, localizada no Centro Histórico Cuiabá, entre a Rua 13 de Junho e as avenidas Generoso Ponce com a Tenente Coronel Duarte, mais conhecida como da “Prainha”, ainda conta com uma parte fechada com tapumes. Por lá, o chafariz também está com água parada, podendo servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.
Há décadas, a “Ipiranga” conta com um ponto de ônibus no lado, que fica às margens da Prainha, e atende passageiros que pegam os coletivos que fazem a linha intermunicipal entre a capital e a cidade vizinha de Várzea Grande.
Por lá, é intenso o movimento de passageiros diariamente, especialmente, nos horários de pico. Por ocasião da reforma da praça, tapumes mantêm parte do espaço fechado e os usuários confinados a uma área de embarque e desembarque bem menor. A intenção é de que um novo ponto de ônibus com melhor estrutura seja construído no local.
Mas, a obra desde a entrega da praça está parada. “Isso aqui é um sufoco. Antes, o pessoal fazia fila, que praticamente tomava conta da praça. Agora, fica todo mundo espremido. Atrapalha até a locomoção das pessoas”, disse o artesão, Lucas Ribeiro e Silva, 46 anos.
A atendente Catarina Ramos, 26, também reclama do fato da obra estar parada. “Entregaram a praça e pararam os trabalhos. Faz é muito tempo que a gente não vê ninguém mexendo em nada”, comentou.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) informou que os serviços para construção do ponto ainda se encontram em fase de elaboração de projetos complementares para, posteriormente, entrar em licitação. Portanto, não há previsão de reinicio dos trabalhos no local.
Também não há uma definição sobre o modelo de parada ou de cobertura que será construída para abrigar e proteger os passageiros do sol e da chuva. Mas, uma das possibilidades é que seja do tipo containers, a exemplo do que foi instalado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, próximo à Sefaz.
Contudo, vale lembrar que durante a inauguração, a prefeitura informou que a intenção é de que a “Ipiranga” se transforme em um grande complexo, com as futuras instalações de uma nova estação de ônibus. Na ocasião, a informação dada era de que o espaço seguirá os padrões pré-estabelecidos pela Estação Alencastro, na Avenida Getúlio Vargas, e tinha previsão de entrega estimada em aproximadamente 100 dias.
“A praça ganhará a segunda grande estação de ônibus da nossa capital, com todos os aspectos que a população já tem desfrutado na Alencastro. O espaço será climatizado, com placas de energia solar e atendendo cerca de 28 mil usuários do transporte coletivo por dia, com dignidade, conforto e respeito. Estamos começando um processo de transformação e revolução, que visa atender as necessidades dos usuários e dos menos favorecidos”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro durante a entrega da reforma.
Sobre a água parada no chafariz, a reportagem não obteve uma resposta por parte dos responsáveis na prefeitura. À época da reforma da praça, o monumento foi, inclusive, alvo de polêmica. Isso porque, inicialmente, representantes da administração municipal chegaram de anunciar a retirada definitiva do chafariz, que faz parte da história da cidade. Após protestos, o município optou pela permanência da estrutura. A reforma e revitalização da praça foi entregue no início de junho passado. O valor do investimento foi de aproximadamente R$ 400 mil.
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