Família de idoso agredido chama policial civil de "monstro" e diz que pedido de perdão foi forjado

oto: Reprodução
Família de idoso agredido chama policial civil de
A família do idoso agredido por um policial civil, Vitalino Xavier Santos, de 91 anos, em uma agência bancária de Cuiabá, na última sexta-feira (27), se manifestou por meio de nota, nesta terça-feira (31), sobre o pedido de perdão do investigador Afonso Batista. Na nota, assinada pelo advogado Isaque Levi Batista, a família chamada o agressor de "monstro", e diz que desacredita no pedido de “perdão forjado”, de alguém cujo histórico denuncia desequilíbrio emocional, já que teria agredido um vizinho com tijoladas na cabeça, além de disparos de arma de fogo contra transeuntes sem justificativa plausível, afirma a nota.

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“A família responde afirmando o perdão espiritual a um ato de 'violência imensurável', no entanto, espera que a justiça venha à evidência, como forma de desestimular novos atos dessa natureza”, diz.

A nota afirma que o pedido de perdão visa contornar a repercussão e repulsa da sociedade a violência por ele cometida. Apesar de expressarem o perdão ao policial civil, a nota diz que “perdoar não significa saciar a sede de justiça”.

Além disso, aponta o investigador como uma pessoa com histórico de desequilíbrio emocional. “Alguém, cujo passado se resume em agredir o vizinho com tijoladas na cabeça de forma gratuita e de disparos de arma de fogo contra transeuntes sem qualquer justificativa plausível”, aponta trecho da nota. 

Ailton vai responder administrativamente perante a corregedoria e na esfera civil e criminal. A nota foi publicada pela Diretoria do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol-MT).


Veja a nota na íntegra:
 
"Todas as vezes que fecho os olhos e imagino aquela cena, de um idoso de 91 anos, indefeso, sendo COVARDEMENTE agredido por um monstro, que se identifica como policial, confesso que involuntariamente escorrem lágrimas de meus olhos.
 
Minhas lágrimas representam minha dor, minha revolta como humano, como advogado, como servidor público que sou, e principalmente, como neto ao ver meu avô sendo vítima de uma brutalidade imensurável.
 
Vejo agora um pedido de "PERDÃO" que me desacredita, um pedido de "PERDÃO" forjado e muito bem escrito de alguém cujo histórico denuncia seu desequilíbrio emocional. Alguém, cujo passado se resume em agredir o vizinho com tijoladas na cabeça de forma gratuita e de disparos de arma de fogo contra transeuntes sem qualquer justificativa plausível.
 
Um pedido de "PERDÃO" que tão somente visa contornar a repercussão e repulsa da sociedade a violência por ELE cometida; um pedido de "PERDÃO" que subjetivamente tenta vitimizar o AGRESSOR; UM PEDIDO DE "PERDÃO" EIVADO DE JUSTIFICATIVAS AO INJUSTIFICÁVEL!
 
Como cristãos praticamos diariamente a LIBERAÇÃO DO PERDÃO. Desta forma, oramos para que o AGRESSOR jamais passe pelo que estamos passando e ELE jamais tenha um filho, avô ou bisavô INJUSTAMENTE acusado, ofendido e COVARDEMENTE AGREDIDO.
 
Mas perdoar não significa saciar a sede de JUSTIÇA, e como tal o AGRESSOR terá que arcar com as consequências daquilo que fez, ESTAMOS EMBUIDOS PARA QUE ELE JAMAIS VOLTE A AGREDIR OUTRA PESSOA, SEJA ELA CRIANÇA, ADULTO, MULHER OU IDOSO. E para isso faremos uso de todos os mecanismos legais, confiando em nosso judiciário, e principalmente na POLÍCIA JUDICIÁRIA CIVIL DO ESTADO DE MATO GROSSO que indubitavelmente jamais será manchada pela ação deste monstro que se diz policial.
 
Tenhamos o que ocorreu como um momento de aprendizado, de reflexão, e especialmente de aprendizado da cultura de respeito aos IDOSOS, que tanto contribuíram com nossa população. Tenhamos no desfecho disso, o exemplo de que ATOS DE VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO CONTRA O IDOSO não serão admitidos por nossa sociedade, e serão devidamente rechaçados pelos órgãos constitucionalmente admitidos, mostrando QUE NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI!"
nvestigador da Polícia Civil
Veja vídeo:
                   
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25COMENTÁRIOS

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  • Anônimo
    01 Ago 2018 às 13:31
    Covarde sem preparo algum.
  • Ana
    31 Jul 2018 às 17:43
    Vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros. Queira por favor refazer seu comentário e reenviá-lo.
  • Carlinhos do Colegio Master
    31 Jul 2018 às 17:14
    AJessica ai disse bem, tem alguem aqui se passando por varias pessoas para tentar fazer os demais esquecer essa historia e esse crime cometido. Justiça será feita e a gente num vai esquecer disso não igual "alguns" tão pedindo ai
  • To de Olho
    31 Jul 2018 às 16:45
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  • jessica trans
    31 Jul 2018 às 16:38
    tem alguem querendo gelar a historia, a mesma pessoa usando varios nomes.... observem bem, nao devemos esquecer isso jamais até que esse policial esteja fora da policia. Esse perdão ai nao significa que devemos esquecer isto, e pare de falar que essa historia ja deu pois nao se trata de um parente seu que foi violentamente agredido. Bjo no ombro e passar bem.
  • Antonio
    31 Jul 2018 às 16:02
    Se a PJC fosse expulsar todo policial por qualquer coisinha dessa não existiria mais policial na PJC. Os caras cofronta todo dia bandido e vai saber o que tá por trás dessa história mal explicada. Enquanto um idoso cerca o policial, de férias, insultando-o , outro filma, pra postar nas redes sociais e virar essa mimimi todo. Já deu essa história. Ta enchando o saco. o CAra já pediu perdão e vai responder na corregedoria.
  • silvio
    31 Jul 2018 às 15:38
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  • JDC
    31 Jul 2018 às 15:29
    Quero ver o desfecho da corregedoria da polícia civil!!!!
  • Paulo Robeto
    31 Jul 2018 às 15:15
    Despreparado.
  • igor pereira
    31 Jul 2018 às 15:15
    Rapaz, se um cara desse empurra meu pai ou meu avô eu parto pra cima dele sem pensar duas vezes, não me interessa se é policial ou não!! Agora vai ter aquele papinho de corregedoria de sempre, e não vai dar em nada, logo logo as pessoas esquecem e esse marginal travestido de policial volta às ruas.