Mesmo sendo pré-candidato a deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC) que tem Paulo Rabello de Castro, como vice na chapa do senador Álvaro Dias (Podemos), o médico Marcos Hater, ex-participante do Big Brother Brasil (Rede Globo) e também A Fazenda (Rede Record), declarou apoio ao pré-candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Em Mato Grosso, ele deve disputar a uma vaga a Câmara Federal pela coligação que tem Mauro Mendes como pré-candidato ao Governo.
Marcos, que mora e tem clínica de cirurgião plástico em Sorriso (398 km de Cuiabá), disse que os políticos devem manter seu ideais, mesmo que isso vá de encontro ao posicionamento do partido em determinada eleição. “A gente tem que se filiar a algum partido para disputar uma eleição. É óbvio que tem pessoas do seu partido que você não está de acordo e não apoia. Eu sou do PSC, mas vou apoiar o Bolsonaro que é do PSL. Agora porque eu sou PSC eu tenho que apoiar só quem é do partido? Eu sou Bolsonaro”, ponderou ele em entrevista exclusiva ao FOLHAMAX.
Questionado sobre a realidade estadual, ele evita criticar o atual Governo Pedro Taques (PSDB) e diz que foco do político tem que estar direcionado a buscar investimentos para os municípios e valorizar setores que fazem o estado avançar na economia. Como exemplo, destaca o agronegócio, que considera a mola propulsora para o desenvolvimento de Mato Grosso.
Ele promete defender o setor caso seja eleito e ocupe uma cadeira na Câmara dos Deputados. “Eu vejo nas cidades que eu trabalho, como Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum, Sinop. Você sente o dinheiro do agronegócio entrando e alimentando todos os setores do mercado, desde a cirurgia plástica, a combustível e supermercado”, comenta.
Considerado um cirurgião plástico de sucesso com atuação em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, Marcos Harter não considera sua candidatura como uma forma de tentar “voltar a mídia”. Ele afirma que as pessoas de bem devem estar atentas a situação dos Estados e do país para buscar melhorias para a sociedade. “Não é querer salvar o país. É querer fazer o bem para as pessoas, eu sou brasileiro estou envolvido na sociedade. Se eu e outras pessoas não arremangarem a camisa e partir pra cima, mesmo não sendo envolvidas com política, as coisas tendem a piorar e virarmos uma Venezuela a vida”, finalizou.
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