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Ffraudes com as notas frias teriam sido cometidas entre os anos de 2012 a 2015 (Foto: Karen Malagoli/ ALMT)
Um esquema com uso de notas frias na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), investigado na Operação 'Déjà Vu', deflagrada nesta quinta-feira (2), desviou mais de R$ 500 mil, segundo o Ministério Público Estadual (MPE). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Casa de Leis durante a operação.
São alvos a investigação: o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (PSB), Ondanir Bortolini (PSD), Zeca Viana (PDT), Wancley Carvalho (PV) e os ex-deputados José Riva e Emanuel Pinheiro (MDB), atual prefeito de Cuiabá.
O G1 tenta contato com todos os citados.
As fraudes com as notas frias teriam sido cometidas entre os anos de 2012 a 2015. Quatro empresas teriam participado do esquema.
Parte dos representantes delas já prestaram depoimento e confirmaram a emissão das notas frias.
Segundo o MPE, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira. Os mandados foram expedidos pelo desembargador João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Isso porque, segundo o órgão ministerial, gestores da ALMT teriam se recusado a entregar os documentos, alegando que não haviam encontrado nada relativo ao assunto.
Para o presidente da ALMT, as dúvidas do órgão ministerial são naturais. "Não precisa de mandado, se tiver dúvida pode vir que está tudo de portas abertas, não há constrangimento", afirmou.