Escolhido às pressas para ser vice, Rui Prado pretende lutar para unir


Se há um ano o ninho tucano rachou ao meio porque temia lançar dois nomes à majoritária, sendo o governador Pedro Taques (PSDB) para a reeleição e Nilson Leitão (PSDB) ao Senado, dessa vez o partido precisou escolher entre os seus correligionários o nome que concorrerá à vaga de vice-governadoria. O produtor rural Rui Prado foi quem ficou com o encargo de não deixar em desalento o projeto de reeleição de Taques, que por pouco não teve que escolher alguém que fosse meramente figurativo para o cargo.


Rodinei Crescêncio

Pedro Taques lança candidatura à reeleição ao governo estadual ao lado do produtor rural Rui Prado, que abriu mão de buscar vaga na Câmara Federal

Em 2014, a estratégia de Taques foi certeira. Um legalista assumiria o comando do Poder Executivo estadual tendo como vice um forte líder do Agronegócio, o ex-vice-governador e hoje candidato ao Senado pela oposição, Carlos Fávaro (PSD). Hoje, a aposta em um produtor rural foi repetida e pode dar certo mais uma vez.

Rui Prado tem um discurso pronto, além de histórico de liderança no Agro com grandes feitos pela categoria e ser uma fonte segura de viabilidade econômica para esta campanha, Rui é um político que não precisa da política para continuar sendo um forte nome no setor produtivo.

“Tenho uma vida ilibada. Uma vida pública com histórico em diversas associações. Tenho bastante serviço prestado. Vejo o governador Pedro Taques bem intencionado, com boas ideias e querendo fazer o melhor para o Estado de Mato Grosso”, declara.

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“As questões jurídicas têm que ser tratadas no Judiciário. Eu acredito no governador”Rui Prado

Apesar de ter sido escolhido às vésperas da convenção para compor a candidatura à vice-governadoria, Rui admite que não desistiu do sonho de ocupar uma vaga no Congresso em Brasília. Em 2014, foi candidato a Senador, mas ficou em terceiro lugar. Dessa vez, a tentativa seria para uma vaga na Câmara, de preferência com os votos dos eleitores de Nilson Leitão, que rumo ao Senado manteria votos oportunos para Rui.

Em relação ao que pensa de Taques, e ao que tem surgido contra o governador no processo da chamada “Grampolândia Pantaneira”, Rui ameniza. “As questões jurídicas têm que ser tratadas no Judiciário. Eu acredito no governador. Se não fosse assim não teria aceitado a decisão do partido. Em hipótese alguma essa situação vai queimar a imagem do governador. Mato grosso é exemplo de combate a corrupção. O governo agora tem que focar em estimular o desenvolvimento. Acredito que essa será uma nova fase”.

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