Emanuel nega uso da máquina para beneficiar candidatura do filho

Denúncia diz respeito sobre possível distribuição de cargos a presidentes de bairros

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro: sem uso da máquina


O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) negou, na terça-feira (21), o uso da máquina pública para ajudar a candidatura do seu filho, Emanuel Pinheiro Filho, o Emanuelzinho (PTB), à Câmara Federal.

Conforme apurou a reportagem, há uma denuncia enviada ao Ministério Público Eleitoral afirmando que Emanuel teria nomeado, na Prefeitura, presidentes de associação de bairros em troca de apoio para a campanha do filho.

“Jamais, em hipótese alguma. Não faria isso com meu filho, não faria isso com Cuiabá e não faria isso com minha biografia política. Não vou prejudicar a gestão em hipótese alguma”, disse.
Não faria isso com meu filho, não faria isso com Cuiabá e não faria isso com minha biografia política

“Não cometi isso. Não há nenhuma indicação nova de liderança comunitária. A gestão anda no ritmo da gestão. E, pelo contrário, simpatizantes que queriam apoiar meu filho eu exonerei do cargo para se dedicarem à campanha, ao período eleitoral. E não contratei nenhuma liderança comunitária”, afirmou.

Apesar disso, o prefeito confirmou ter lideranças comunitárias em seu staff. Ressaltou que os nomeados estão na Prefeitura desde o início de sua administração. Outros estão desde a gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), segundo ele.

“Sempre teve. Desde o começo do mandato. Não muitos, são poucos. Mas desde o começo do mandato. Ajudaram a gestão e fazem um bom trabalho. Alguns continuaram da gestão passada, outros entraram depois. São poucos, mas que têm aptidão para servir e que realizam um grande trabalho”, disse.



O advogado Emanuel Pinheiro Filho, o Emanuelzinho, que disputa uma das oito vagas de MT na Câmara Federal

“Até porque existe a Secretaria Adjunta de Relações Comunitárias, e eles entraram juntos comigo e vão continuar comigo fortalecendo esse meu elo com o movimento comunitário. Mas tem zero relação com qualquer candidatura, muito menos com a do meu filho. Isso até poderia implicar em problemas para ele e para mim. Não vou fazer isso em hipótese alguma. Desse mal, não vão me pegar”, afirmou.

Pura maldade

Para o prefeito, a denúncia se deve, possivelmente, a adversários ou pessoas contrariadas com decisões de sua administração.

“Isso é adversário ou gente com interesse contrariado. Gente querendo prejudicar, por pura maldade, para ver o circo pegar fogo. É muito comum. Acontece demais. Mas não vão me pegar, porque não estou fazendo isso”, disse.
“Estou tranquilo. Não estou fazendo isso e nem vou fazer. E podem apresentar a denúncia, porque é uma oportunidade de mostrar claramente que não estamos fazendo nada disso”, completou.

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